Por Benedito Vasconcelos Mendes
Benedito Vasconcelos: Da direita para a esquerda: Acadêmica Helenita Castro, Escritora Susana Goretti, Prof. Benedito Vasconcelos Mendes ( Pres. Da SBEC, ICOP e Curador do Museu do Sertão ), Advogado Wellington Barreto ( Pres. Da ACJUS ), Dr. Élder Heronildes ( Pres. da AMOL ) e o Prof. Wilson Bezerra.
No do 25 de
novembro de 1927, portanto há 90 anos, o Juiz de Direito da Comarca de Mossoró,
Dr. Israel Ferreira Nunes deu parecer favorável à petição da professora Celina
Guimarães Viana para ter o direito de votar e ser votada.
O Advogado e
professor Elyseu de Oliveira Viana, esposo de Celina, há tempo vinha
acompanhando a luta do Senador Juvenal Lamartine de Faria em prol do voto
feminino, que inclusive sensibilizou o Governador à época, José Augusto de
Medeiros e o Deputado Estadual Adauto Câmara, para esta nobre causa do
voto feminino. No dia 25 de outubro de 1927 foi aprovada a Lei 660, de autoria
do mossoroense, Deputado Adauto Câmara, que emendava o Art. 77 da Constituição
Estadual, para permitir o voto feminino.
O Prof. Benedito Vasconcelos Mendes, por solicitação da Presidente da Câmara, Vereadora Izabel Montenegro, entregando um título de Cidadã Mossoroense.
Um mês depois da aprovação desta lei (no dia 25-11-1927), a Professora Celina solicitou à justiça, o direto de votar
e de ser incluída na lista dos eleitores para a próxima eleição. Este fato teve
repercussão mundial, pois pela primeira vez no Brasil e em toda a América
Latina, uma mulher estava legalmente apta à votar. Ela votou pela primeira vez,
na cidade de Mossoró, no dia 5 de abril de 1928.
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