Por Guilherme Machado
Zé Peixe. José Martins Ribeiro Nunes, mais conhecido como Zé Peixe (Aracaju, 5 de janeiro de 1927 - Aracaju, 26 de abril de 2012), foi um prático brasileiro que se tornou uma figura lendária no estado de Sergipe, devido a seu modo incomum de exercer sua atividade...
Um homem franzino, de 1,60m, que se achava uma pessoa simples e igual a todo
mundo e não se deslumbrava com seus feitos nem com suas manias e bravuras.
Uma pessoa que não gostava de reportagens, pois dizia que não fazia nada
diferente dos demais práticos.
Mas fazia sim,
o trabalho de um prático é receber os navios em alto mar e os guiar até a
atracação no porto e vice-versa, evitando as armadilhas dos canais. Diferente
dos demais, Zé Peixe pegava carona nas embarcações e saltava ao mar na chamada
Boca da Barra, de lá nadava para uma bóia de sinalização, onde esperava o navio
chegar. Depois disso, era içado para assumir a pilotagem e levá-lo até o porto.
Quando o navio
saía do porto, era onde Zé conseguia ser ainda mais impressionante. Ele não
levava um barco de apoio para retornar a terra firme, como seus colegas de
profissão. Ele seguia com o navio até a Boca da Barra e voltava nadando, o que
dá 13 km de natação em alto mar.
Mais que um
prático, Zé Peixe sempre foi reconhecido por sua enorme bravura e coragem.
Alguns grandes fatos marcaram a carreira desse grande homem. Um deles foi
quando o navio Mercury estava em chamas em alto mar, vindo das plataformas da
Petrobras e com os funcionários a bordo. Zé Peixe chegou ao navio com a ajuda
de um rebocador, tomou a cabine e conduziu a embarcação, que poderia explodir,
até um local onde todos pudessem saltar e nadar para a terra firma.
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