Em Janeiro de 1932, Lampião e seu bando, uns
32 cabras, estavam na localidade de Maranduba/SE, quando souberam que uns cem
macacos, de duas volantes diferentes, estavam em seu encalço a apenas alguns
minutos de distancia. Sem tempo à dispôs para traçar um plano de defesa e luta,
rapidamente olhou ao redor e contou sete umbuzeiros e logo dividiu seu bando em
sete grupos posicionados atrás de cada umbuzeiro
Logo em seguida chega a
alvoroçada volante dos Nazarenos, cegos de ódio como sempre, liderados por
Manoel Neto, e quando perceberam estavam encurralados num semi círculo de
cangaceiros. E uma chuva de balas, os Nazarenos cercados atiravam para todos os
lados em pleno desespero.
A segunda volante de Liberato que vinha logo atrás,
ao ouvir os tiros correu para a luta, e sem perceber, entraram no semi-círculo
de fogo recebendo também tiros de todos os lados e da mesma forma revidaram
para todos os lados, ocasionando uma série de baixas por fogo amigo, atingindo
vários Nazarenos pelas costas.
Este Confronto durou de meio dia ao por do sol,
morreram três cangaceiros, Sabonete I, Quina Quina e Caatingueira I e de 10 a
14 volantes, sendo quatro Nazarenos, restando Lampião novamente como vitorioso.
Esta luta foi considerada a segunda grande vitória de Lampião, após o combate
de Serra Grande. Manoel Neto, frustrado, se afastou da campanha contra os
cangaceiros após esta nova derrota. (João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.)
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