Por José Mendes Pereira
Isto aconteceu
no ano 2000, mas é muito importante que todos tomem conhecidmento da triste
tragédia praticada por leões.
Eu posso até
está conversando besteira, mas qual é a graça que tem animais ferozes em
circos? Nenhuma graça no meu entender. Se todos pensassem assim como eu não
assistiriam circos que têm em seus picadeiros leões, macacos orangotango,
gorilas, elefantes e outros e outros. Todos estes animais devem ser criados nas
selvas, e não onde frequentam os seres humanos, principalmente quando têm
crianças indefesas que qualquer descuido vão ser agarrados por um animal.
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O garoto José Miguel dos Santos Fonseca Júnior, 6, foi atacado e morto às 19h de domingo por cinco leões do circo Vostok, que está instalado no estacionamento do shopping center Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Cerca de 3.000 pessoas presenciaram o ataque.
Houve tumulto, e a platéia teve de ser retirada do local. Segundo José Miguel dos Santos Fonseca, pai do menino, o ataque aconteceu durante o intervalo da apresentação, quando ele, seus dois filhos, Júnior e Mirela, 3, e outras pessoas foram tirar fotos dos cavalos, em um cercado fora do picadeiro.
A fotografia foi autorizada pelo apresentador do circo, que indicou o caminho. O trajeto incluía uma passagem ao lado da jaula dos leões, que estava no picadeiro. O avanço do leão aconteceu na volta para a platéia.
Um dos cinco leões puxou o menino das mãos de Fonseca. “Minha menina viu o irmãozinho ser arrastado”, afirmou o pai.
“O leão colocou as duas patas para fora da jaula, puxou o menino para dentro, abocanhou a cabeça e balançou o garoto. Aí, os outros leões o atacaram”, disse o músico Severino Ferreira da Silva, 32, que estava a dois metros de Júnior.
A força com que o leão o puxou chegou a envergar as grades da jaula. O espaço entre uma barra e outra é de 10 centímetros. O menino, depois de agarrado, foi arrastado cerca de 30 metros por um corredor de aço, que termina em uma caçamba de caminhão também gradeada.
A Polícia Militar chegou ao local às 20h, uma hora depois do ataque. Primeiro, tentou afastar os leões do corpo do menino, dando tiros para o alto.
Como eles não se afastavam, a polícia atirou em dois deles, que acabaram sendo mortos, segundo o tenente Adriano Freitas. Os outros três leões foram isolados.
“Meu filho foi morto por imprudência. Vou processar o circo. Não pelo dinheiro, mas pela irresponsabilidade”, afirmou Fonseca. Ele disse que não sabe como contar o fato à sua mulher, que está grávida de oito meses.
O delegado do distrito de Prazeres, Dorgival do Carmo Accioly, instaurou inquérito por homicídio culposo.
Às 22h10, houve um tiroteio. Dois dos três leões que estavam isolados em um compartimento dentro da jaula estouraram a grade e voltaram a atacar o corpo.
A polícia interveio e atirou com revólveres e fuzis contra os animais. Os dois morreram. Houve correria e um dos policiais ficou ferido ao tropeçar em uma grade.
Até as 22h30, o corpo do menino, totalmente dilacerado, ainda permanecia dentro da jaula à espera do IML (Instituto Médico Legal). A área está isolada, e cerca de 50 policiais militares estão no local.
José Nemésio de Sena, perito do Instituto de Criminalística, constatou que o vão da grade da jaula, que era de 10 cm, abriu para 16 cm com a força do leão.
Segundo ele, existem evidências de supostas falhas de segurança, como a falta de grade de proteção perto da jaula do picadeiro.
FÁBIO GUIBU
da Agência Folha, em Recife
O garoto José Miguel dos Santos Fonseca Júnior, 6, foi atacado e morto às 19h de domingo por cinco leões do circo Vostok, que está instalado no estacionamento do shopping center Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, em Pernambuco. Cerca de 3.000 pessoas presenciaram o ataque.
Houve tumulto, e a platéia teve de ser retirada do local. Segundo José Miguel dos Santos Fonseca, pai do menino, o ataque aconteceu durante o intervalo da apresentação, quando ele, seus dois filhos, Júnior e Mirela, 3, e outras pessoas foram tirar fotos dos cavalos, em um cercado fora do picadeiro.
A fotografia foi autorizada pelo apresentador do circo, que indicou o caminho. O trajeto incluía uma passagem ao lado da jaula dos leões, que estava no picadeiro. O avanço do leão aconteceu na volta para a platéia.
Um dos cinco leões puxou o menino das mãos de Fonseca. “Minha menina viu o irmãozinho ser arrastado”, afirmou o pai.
“O leão colocou as duas patas para fora da jaula, puxou o menino para dentro, abocanhou a cabeça e balançou o garoto. Aí, os outros leões o atacaram”, disse o músico Severino Ferreira da Silva, 32, que estava a dois metros de Júnior.
A força com que o leão o puxou chegou a envergar as grades da jaula. O espaço entre uma barra e outra é de 10 centímetros. O menino, depois de agarrado, foi arrastado cerca de 30 metros por um corredor de aço, que termina em uma caçamba de caminhão também gradeada.
A Polícia Militar chegou ao local às 20h, uma hora depois do ataque. Primeiro, tentou afastar os leões do corpo do menino, dando tiros para o alto.
Como eles não se afastavam, a polícia atirou em dois deles, que acabaram sendo mortos, segundo o tenente Adriano Freitas. Os outros três leões foram isolados.
“Meu filho foi morto por imprudência. Vou processar o circo. Não pelo dinheiro, mas pela irresponsabilidade”, afirmou Fonseca. Ele disse que não sabe como contar o fato à sua mulher, que está grávida de oito meses.
O delegado do distrito de Prazeres, Dorgival do Carmo Accioly, instaurou inquérito por homicídio culposo.
Às 22h10, houve um tiroteio. Dois dos três leões que estavam isolados em um compartimento dentro da jaula estouraram a grade e voltaram a atacar o corpo.
A polícia interveio e atirou com revólveres e fuzis contra os animais. Os dois morreram. Houve correria e um dos policiais ficou ferido ao tropeçar em uma grade.
Até as 22h30, o corpo do menino, totalmente dilacerado, ainda permanecia dentro da jaula à espera do IML (Instituto Médico Legal). A área está isolada, e cerca de 50 policiais militares estão no local.
José Nemésio de Sena, perito do Instituto de Criminalística, constatou que o vão da grade da jaula, que era de 10 cm, abriu para 16 cm com a força do leão.
Segundo ele, existem evidências de supostas falhas de segurança, como a falta de grade de proteção perto da jaula do picadeiro.
Ele disse ainda que o túnel que liga o caminhão à jaula está amarrado com cordas de náilon e deveria ser com barras de ferro.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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