Por: Valdir José Nogueira
Interessante apontar que da Casa de Pedra onde se refugiou Lampião, tem-se uma magnífica visão do vale onde fica a famosa área histórica conhecida como Pedra do Reino, retratada no romance de Ariano Suassuna – O Romance d’A Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai-e-Volta. A Lagoa do Vieira também é citada nesse famoso romance através de uma explicação dada pelo personagem Luís do Triângulo:
“Naquele momento, chegávamos a uma Lagoa rasa, situada à direita da estrada, Luís do Triângulo explicou:
- Essa é a Lagoa do Vieira! Os Vieiras eram parentes do Rei João Ferreira e estiveram, também, metidos na “Guerra do Reino”! Diziam eles que esta Lagoa era encantada e que, aqui, Dom Sebastião tinha uma mina de ouro para os pobres!”.
A
lendária Serra do Catolé em São José do Belmonte. Nas suas encostas existe a
gruta, conhecida como "Casa de Pedra de Lampião", onde o famoso
cangaceiro se refugiou logo após que foi gravemente ferido no pé, no combate na
Lagoa Vieira, nas proximidades.
Durante
Seminário do Cariri Cangaço em São José do Belmonte, em outubro de 2018, na
visita à “Casa de Pedra de Lampião” na Serra do Catolé. Ensaio fotográfico de
Rodrigo Honorato com o confrade Quirino.
O “pau-ferro” que
testemunhou o combate onde Lampião foi ferido, localizado na Lagoa do Vieira,
proximidades da Pedra do Reino Encantado.
A
Lagoa Vieira, nas proximidades da Pedra do Reino, local onde se deu o confronto
da força do major Theophanes com o grupo do bandido Lampião.
Entre os oficiais da
polícia pernambucana que desejavam capturar, ou abater, Lampião estava o major
Theophanes Ferraz Torres. Este militar era considerado uma verdadeira lenda no
seio da corporação em que atuava. Ferraz havia se notabilizado pela prisão do
famoso cangaceiro Antônio Silvino, em novembro de 1914.
Valdir José Nogueira de Moura - Pesquisador / escritor
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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