Clerisvaldo B. Chagas, 29 de setembro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.389
Contam que em 1635, o capitão Baltazar de Abreu Cardoso era dono de todas aquelas terras. Indo visitá-las, foi atacado por uma serpente. Sendo devoto de Nossa Senhora, apelou para a santa e no mesmo instante surgiu um lagarto que atacou a cobra, enquanto o capitão empreendeu a fuga. Depois Baltazar vendeu toda a sua terra, construiu uma capela no penhasco e seu patrimônio serviu para as administrações da igrejinha. A capela ficou conhecida como “A igreja de Nossa Senhora do Alto do Penhasco”. Aquela ermida foi sendo modificada através dos tempos, chegando a possuir torres com 27 sinos vindos de Portugal.
Atualmente possui toda a estrutura para devotos e turistas, lanchonetes, banheiros, lugar para eventos culturais. Pode-se se chagar até ali através de bondinho aéreo, vans e automóveis, mas só chega até o estacionamento, tendo que enfrentar a pé 382 degraus. Do penhasco da igreja de Nossa Senhora da Penha, avista-se uma das mais belas paisagens do Rio de Janeiro e a própria igreja faz parte dessa visão surreal da “Cidade Maravilhosa”.
Ir ao rio e não conhecer o penhasco é grande frustração, sendo pela parte religiosa ou apenas pelo cenário magnífico que o lugar representa. Inclusive, os 382 batentes foram construídos por um casal, cuja senhora não conseguia engravidar até que fez uma promessa em visita à igreja. Engravidou com um ano depois e no ano seguinte construiu a escadaria.
Penha, Penha, vima aqui ME AJOELHAR.
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