Por Rangel Alves da Costa
Estava terminando um livro onde a vida e a morte se cruzavam de braços dados, entrelaçados que são pelo amor terreno e no além. Escrevia textos e me enviava para as primeiras considerações. Não havia um só momento que eu o encontrasse pelas ruas de Poço Redondo, mas principalmente nos arredores da casa familiar, que não viesse logo para o abraço, o sorriso, o costumeiro diálogo. Verdadeiro, franco, fiel, sem temer críticas ou adversidades, foi conduzindo sua existência como um ser colocado entre nós para dignificar o mundo. Mas agora as mãos da maldade ceifaram covardemente sua vida. A vida, no seu sopro de existência, de nós se despede, mas a presença de seu amor, de sua sabedoria, de sua amizade e de sua verdade, em nós continuará para a eternidade. Triste, muito triste, aqui indagando mil coisas e sem encontrar nenhuma que possa acalantar a angústia, apenas digo, como se diante de Aribaldo estivesse. Obrigado por ter existido ao nosso lado, obrigado pelo frondoso jardim que deixou semeado entre seus amigos e familiares de Poço Redondo e sertões sergipanos e alagoanos. Vai a Deus, Aribaldo. Adeus, amigo Aribaldo!
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