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sábado, 5 de junho de 2021

CANGACEIROS CAJUEIRO E BALIZA

Acervo do pesquisador do cangaço Beto Rueda 

José Tertuliano Pereira, o Cajueiro.

Filho de Manoel Tertuliano Alves Brasil e Antônia Pereira da Silva. Pernambucano, nascido na fazenda Campo Alegre, situada nas proximidades da Serra do Reino, São José do Belmonte(PE).

Pertenceu aos grupos de Sinhô Pereira de quem era parente e Lampião.

-Esteve no famoso Fogo do Coité, vila de Coité, município de Mauriti(CE). Janeiro de 1922.

-Participou da invasão do município de Catolé do Rocha, povoado de Jericó e das propriedades dos coronéis Valdivino Lobo e Adolfo Maia, de onde roubaram grande quantidade de dinheiro e ouro. Fevereiro de 1922.

-Atacou a cidade de São José do Belmonte sob o comando de Lampião, onde desempenhou importante papel. Outubro de 1922.

-Desapareceu das hoste cangaceiras. Uma versão conta que foi para Goiás ao encontro do antigo chefe Sinhô Pereira. Dezembro de 1922.

-Quando o cangaço foi extinto, reapareceu em Vila Bela para visitar amigos e parentes. Desapareceu novamente.

-Faleceu de causas naturais em 02 de dezembro de 1979 no distrito de Lagoa Grande, município de Presidente Olegário(MG).

José de Souza Ferraz(Zé Dedé), o Baliza.

Filho De Manuel de Souza Ferraz e Alexandrina Maria da Conceição. Nascido no município de Flores(PE).

Acompanhou os bandos de Antônio Matilde com os irmãos Ferreira, Gavião, Sinhô Pereira e Lampião.

-Participou com o grupo de Gavião(Tiburtino Inácio), do assalto a viúva do coronel Domingos Furtado, no sítio Nazaré, município de Mauriti(CE). Janeiro de 1920.

-Esteve no combate contra os cangaceiros de Cassimiro Honório, na Lagoa da Laje, onde foi ferido Antônio Matilde. Março de 1920.

-Atacou a fazenda Serra Vermelha em Vila Bela(PE), com Antônio Matilde, os irmãos Ferreira e alguns homens de Sinhô Pereira, contra Zé Saturnino e os Nogueiras. Incendiaram cercas e currais e mataram muitas cabeças de gado. Setembro de 1920.

-Sob o comando de Sinhô Pereira atacou o arraial de Coité, município de Mauriti(CE). Antônio Ferreira foi ferido. Janeiro de 1922.

-Esteve no fogo da Fazenda Queimadas, no intenso tiroteio com as volantes cearenses comandadas pelos sargentos Romão e Antônio MIguel, onde foram mortos cinco soldados e três cangaceiros: Pitombeira, Lavandeira e Manoel Purvinha. Janeiro de 1922.

-Participou do ataque ao povoado de Jericó, município de Catolé do Rocha(PB). Fevereiro de 1922.

-Participou do combate contra uma volante de aproximadamente cento e vinte homens comandada pelos tenentes Zé Lucena e Enéias Barros com os grupos dos Porcinos, Antônio Matilde e Lampião, na fazenda Poço Branco de José Mandu, próximo a Espírito Santo, entre Pernambuco e Alagoas. Meados de 1922.

-Foi morto em outubro de 1922 quando fazia parte do bando comandado por Lampião e Yoyô Maroto que atacou a cidade de São José do Belmonte(PE), com o objetivo de cumprir um pedido de Sinhô Pereira, a morte do comerciante e político local Luiz GonzagaGomes Ferraz.

Além da versão inicial que ele teria sido atingido pelos defensores, que atiraram de dentro da residência do coronel, quando derrubava uma porta para que a casa fosse invadida; há uma segunda versão, reforçada pelo depoimento do cangaceiro Cajueiro em várias entrevistas, de que o mesmo teria sido vítima de fogo amigo e atingido por um disparo de Antônio Rosa, que em meio a luta, já viera contratado pela família dos Bernardino, do Estado de Alagoas, para eliminar aquele cangaceiro por motivo de vingança.

Uma terceira versão indica que foi Levino Ferreira o matador de Baliza, com o objetivo de roubar a elevada quantia de 10 contos de réis, que o mesmo trazia nos seus bornais, frutos dos últimos roubos por ele praticado.

Posteriormente surgiu uma quarta versão para a sua morte, talvez mais confiável por suas fontes. Baliza teria sido morto por um habitante da cidade e amigo do coronel, de nome João Gomes de Carvalho, que depois entrou para a polícia de Pernambuco.

Abandonado pelo grupo em fuga, seu corpo foi esquartejado e queimado por companheiros do coronel assassinado.

Fonte:

MELLO, Frederico Pernambucano de. apagando o Lampião: vida e morte do rei do cangaço. São Paulo: Global, 2018.

OLIVEIRA, Bismarck Martins de. cangaceiros de Lampião de A a Z. 2.ed. João Pessoa: Mídia, 2020.

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