Clerisvaldo B. Chagas, 9 de junho de 2022
Escritor
Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.713
Adotamos a
prática ensinada pelo saudoso professor Alberto Agra: ler o rótulo de todos os
produtos industrializados que cair nas mãos, para identificar o estado do seu
fabrico. Confeito café, tempero, grampos, seja lá o que for. Aumentar o
conhecimento sobre coisas do Brasil. Assim fizemos vários trabalhos com aluno
que traziam rótulos para a escola. Dava uma satisfação danada quando eles
descobriam vários industrializados de Alagoas. Nessa época estive em Caruaru
quando vi no balcão de um armazém um rótulo muito bonito de manteiga. Seguindo
a prática da investigação pesquisei o rótulo que mostrava ser manteiga de
Batalha, Alagoas. Pense como fiquei orgulhoso do meu estado! A fábrica fechou e
assim passou bem 12 anos nessa situação. Veja abaixo notícia boas:
“A
revitalização da Bacia Leiteira e a geração de cerca de três mil empregos são
os principais benefícios da inauguração da Cooperativa de Produção Leiteira de
Alagoas (CPLA), que contou com a presença do governador Paulo Dantas,
autoridades e de produtores de leite de várias regiões do Estado, na
segunda-feira (6), no município de Batalha.
Fechada há 12 anos por dificuldades financeiras, quando ainda se chamava Fábrica Camila coube ao governador Paulo Dantas acionar o botão de uma das máquinas acoplada a um caminhão de leite e reinaugurar um novo tempo para a Bacia Leiteira alagoana”.
“Esse é um
passo muito importante para Alagoas. A consequência dessa parceria ajudará a
aquecer não apenas o mercado de leite, mas irá promover também a geração de
emprego no estado”, frisou o presidente.
A instalação
da Unidade de Beneficiamento do Leite promete fabricar produtos de qualidade e
de alta tecnologia para o mercado alagoano.
“A abertura
dessa fábrica representa o fortalecimento de toda cadeia da produção de leite,
como os associados da CPLA, o cooperativismo, assim como quem vive da
agricultura familiar”, ressaltou o secretário de Estado da Agricultura,
Pecuária, Pesca e Aquicultura, Maykon Beltrão. (informações Agencia
Alagoas).
Dessa vez não
disseram os tipos de produtos que iriam ser fabricados. Mas, por todo o
conjunto das declarações acima, com certeza, o orgulho de bens industrializados
para o Brasil, deixará novamente bons fluidos em Alagoas e em terras
sertanejas.
Três mil empregos no Sertão cabra velho! Arre!
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