Generosa
Pereira Leôncio, mais uma pernambucana natural de Triunfo que em épocas
passadas das grandes questões entre as famílias Pereira e Carvalho na ribeira
do Pajeú, procurou abrigo em terra cearense, onde estabeleceu nova morada no
então Distrito Macapá atual Jati-Ce, até seus últimos dias de vida.
Dona Generosa
era velha conhecida da família Ferreira lá do sítio passagem de pedras, onde
mantinha fortes laço de amizade. Na grande seca de 1915, recebe em sua
residência uma surpresa inesperada, a visita do casal Ferreira, José Ferreira e
Maria Sulene que, foram recebidos com bastante cordialidade, pois se tratava de
um encontro de velhos amigos. O casal Ferreira passava pelo Distrito com
destino a cidade de Juazeiro do padre Cícero Romão Batista. Em tempos passados
os padres eram procurados pelos fiéis para receber sua bênção, seus conselhos.
A viagem do casal não era diferente, procuravam o venerado sacerdote para pedir
conselhos, se vendiam o Sítio passagem de pedras, as criações de gado e caprino
que vinham sofrendo com problema da estiagem que assolava a região, e outro
problema maior que foi percursor da desgraça de toda família. Os primeiros
atritos dos jovens Ferreiras com os vizinhos Saturno Barros.
Em 02 março do
ano de 1926, Dona Generosa recebe em sua residência a visita de mais dois
Ferreiras, os irmãos Virgulino Ferreira da Silva, já configurado ( Lampião) e
Antônio Ferreira o Cangaceiro ( esperança). O encontro era mais uma
confraternização da amizade antiga, imediatamente Generosa preparou um almoço
especial para seus convidados: Lampião, Antônio Ferreira, Luiz Pedro, Sabino o
tenente Francisco das Chagas Azevedo e o Sargento Veríssimo Alves Gondim, que
receberam lampião ao adentrar no Distrito " como legalista ".
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