Por Assis Nascimento
Bom dia, meus
queridos amigos e familiares!
Ficou muito
bom, este desenho do meu avô Antônio Tomaz feito pelo meu filho Tomaz
Albuquerque.
A cena me
parece real.
O velho
sentado no banco de madeira debaixo do alpendre, chapéu de massa tipo Prada na
cabeça, camisa de linho branca abotoada até o pé do gogó, com dois bolsos;
dentro de um deles um relógio de algibeira, que era preso em uma casa de botão
da camisa, por uma grossa corrente de ouro.
Aí neste
ponto, era calçar as botas, montar a cavalo; e sair vistoriando as terras e as
tarefas dos trabalhadores da Fazenda Nova.
A Fazenda Nova
e meu avô, retratavam bem os latifúndios nordestinos do século passado.
O velho, não
possuía terra alguma; porém durante mais de cinquenta anos, administrou uma
vasta área de terras que ía da margem esquerda do Rio das Conchas até a
comunidade de Pedra Grande; englobando terras do Birrim, Rosado, parte da
Fazenda Velha, Banburral, Porto do Pilão, Cacimbas de Viana, Canto da Lagoa e
ainda terras onde hoje é o assentamento Brilho do Sol e Tocantins. Tudo isso
onde hoje é, o município de Porto do Mangue.
O meu avô
faleceu e foi enterrado na fazenda Nova em abril de 1993, e com ele morreu a
velha tradição do latifúndio na várzea do Açu, ribeira a qual pertencia a
grande propriedade rural.
Assim vi, por
isso deixo aqui registrado!
https://www.facebook.com/photo/?fbid=5598031403638813&set=a.298598163582190
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário