Geraldo Antônio De Souza Júnior
... porém no
dia 09 de dezembro de 2022, quando contava com a idade de 99 anos, Dulce Menezes
dos Santos partiu desse mundo deixando para trás uma história e um legado para
essa e as futuras gerações de estudiosos e pesquisadores do tema cangaço. Um
legado de força, garra, determinação e principalmente de superação, afinal foi
levada contra sua vontade para o cangaço e teve a graça de ser uma das
sobreviventes de Angico na ocasião em que Lampião, Maria Bonita, nove
cangaceiros e um soldado da Força Policial Volante alagoana, perderam suas
vidas de forma trágica na manhã do dia 28 de julho de 1938 na Grota do Angico
no estado de Sergipe. Quis Deus e o destino que ela sobrevivesse para contar
sua história de vida e a saga vivida por ela durante o tempo que passou junto
ao bando de Lampião.
Com a partida
de Dulce Menezes encerrou-se um ciclo histórico ao que se refere aos
remanescentes-sobreviventes do bando do temível e famigerado Lampião. Era a
última "peça" de uma "engrenagem" chamada cangaço.
A fotografia
que ilustra essa matéria foi registrada no ano de 2015 durante uma de minhas
visitas à ela na cidade paulista de Campinas, onde residia.
Que dona Dulce
tenha encontrado na eternidade a paz que tanto desejou em épocas passadas. São
os meus sinceros votos.
Fica aqui
minha homenagem e meu agradecimento aos familiares de dona Dulce Menezes, em especial
a minha querida amiga Martha Menezes, que sempre me receberam e abriram as
portas de suas casas para que eu pudesse conhecer e entrevistar essa importante
personagem da história cangaceira-nordestina.
Fica o
registro!
https://www.facebook.com/GeraldoJunior2017/posts/pfbid02DeAGoo7npL3hmZenRsVmoYki1BfW6hiVyBt4LtLaoogFa8DvDEQ6VcdesbqZG6ETl?comment_id=1140765297255818
http:/8/blogdomendesemendes.blogspot.com
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