"Cariri Cangaço é um Grupo que realiza Eventos sobre o Cangaço em todo Brasil. Foi fundado no Ceará por Manoel Severo e eu participo como Conselheiro"- João de Sousa Lima.
Filho de Rosália de Souza Lima e de Raimundo José de Lima, João de Sousa Lima nasceu no dia 20 de dezembro de 1964 na cidade de São José do Egito/PE e chegou em Paulo Afonso com 5 anos de idade. Tem 3 irmão (José de Souza Lima, Manoel José de Lima e Maria Bernadete Lima Santos). Separado, é pai de Stéfany e Letícia.
Cursou Técnico em Contabilidade no Colégio Sete de Setembro e fez Faculdade de História na FASETE/UNIASSELVI. No Exército Brasileiro foi fuzileiro do 2º Pelotão, na 1ª Companhia de Infantaria.
Participou de Concursos Estudantis de Contos e Poesias e escreveu 09 (nove) livros: Lampião em Paulo Afonso; A Trajetória guerreira de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço; Moreno e Durvinha: sangue, amor e fuga no Cangaço; Maria Bonita: diferentes contextos que envolvem a vida da Rainha do Cangaço; 100 Anos de Luiz Gonzaga; 100 Anos da Usina Angiquinho; O Rio São Francisco, Delmiro Gouveia e a CHESF; Na Mala do Poeta; No Silêncio do Ocaso, as caatingas, sertanejos e sertanejas no bioma caatinga. Segundo João, os livros "Lampião em Paulo Afonso" e "A trajetória guerreira de Maria Bonita, a Rainha do Cangaço" fizeram com que ele obtivesse notariedade no meio artístico.
Diretor de Cultura do Município desde o dia 05 de maio, João de Sousa Lima diz ter como desafio "realizar alguns projetos com os artistas que vivem sua cultura que chamamos de cultura marginalizada; dar apoio aos que nunca puderam publicar ou realizar seus projetos por falta de apoio. Para isso, buscar os Fundos Culturais Federais e do Estado, para que possa continuar o processo de crescimento que o Brasil prega que estamos vivendo".
Historiador, João contribui com estudiosos e escritores do tema do Cangaço, divulgando um capítulo da nossa história ainda pouco divulgada. Para ele "Lampião é história! Hoje já não cabe a visão distorcida de ver o Cangaço como apologia ao banditismo, o fenômeno é antes de tudo a raiz histórica e cultural de um povo: o povo nordestino! Devemos ver o Cangaço pela ótica da preservação histórica e cultural, devemos apenas registrar os fatos e torná-los capítulos da historiografia brasileira. Devemos investir no Cangaço como arte: na literatura, no cinema, na dança, xilogravura, música e principalmente no Turismo, onde as comunidades sejam envolvidas e passem a usufruir do que o Cangaço representou para sua localidade. Exemplo maior do que estou falando é a cidade de Piranhas, Alagoas, que leva milhares de turistas pra conhecer suas Rotas e Trilhas do Cangaço. Só para se ter uma idéia, o Museu do Homem do Sertão, no ano de 2014, levou 40.000 (quarenta mil) pessoas para visitar o seu acervo. A cidade hoje é autossustentável só com o Turismo e o Comércio voltados para o tema Cangaço. Aqui em Paulo Afonso, temos vários Roteiros que podem ser aproveitados, inclusive o Museu Casa de Maria Bonita!".
Pesquisador, membro da Academia de Letras de Paulo Afonso (ALPA), cadeira nº 06, e da Sociedade Brasileira de Estudos do Cangaço (SBEC), João de Sousa Lima é Colecionador de peças referentes ao Cangaço. Atuou em diversas produções, tanto em livros, Vídeos e Documentários e registrou a Tragetória de "Gato" no Cangaço.
João de Souza Lima diz que é feliz e se define como um homem simples que vive para suas filhas e os amigos.
http://www.ozildoalves.com.br/internas/read/?id=23976
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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Você caro escritor João de Souza Lima, que há muito veio das Terras Pernambucanas, tem enriquecido a nossa Bahia com seus escritos e suas participações juntamente ao ilustre pesquisador Manoel Severo em seu CARIRI CANGAÇO.
ResponderExcluirAbraço,
Antonio Oliveira - Serrinha