Esse era um
cenário comum em uma época que o cangaço e o banditismo de um modo geral,
imperava nos sertões nordestinos.
Época em que o
medo e o terror causado por cangaceiros, jagunços e polícia, dominava e
aterrorizava o já tão sofrido e judiado povo nordestino.
Um povo
oprimido pela pobreza e que vivia sob o julgo dos poderosos, obrigado a atender
suas vontades e conveniências, onde a negativa, poderia ser a sentença de
morte, inclusive para toda a família.
Quantas
famílias não perderam suas vidas por causa de poucos metros de terra?
Quantos não
foram expulsos de suas terras ou saíram para não serem mortos pelo simples fato
de ter se negado a vender barato, o seu pequeno pedaço de chão?
As injustiças,
a fome e a miséria gera revolta no ser humano e o leva por caminhos que jamais
trilharia, se tivesse oportunidades e condições dignas e humanas para sua
sobrevivência.
Quantas vidas
foram ceifadas e quanto sangue foi derramado por este sertão à fora?
Quanto sangue
ainda será derramado até que as injustiças humanas, sejam exterminadas
definitivamente?
Perguntas que
ecoam sem respostas.
Enquanto
houver injustiças e descasos para com os seres humanos, haverá levantes
populares, surgirá formas de banditismos diferenciadas e cenas semelhantes a
essa da imagem abaixo, continuarão a existir, poluindo visualmente a nossa
paisagem.
E o povo
continuará vivendo entre... A CRUZ E O PUNHAL.
PRINCIPALMENTE...
NAS QUEBRADAS DO SERTÃO...
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador)
Fonte: facebook
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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