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sábado, 18 de julho de 2015

ENTRE A CRUZ E O PUNHAL


Esse era um cenário comum em uma época que o cangaço e o banditismo de um modo geral, imperava nos sertões nordestinos.

Época em que o medo e o terror causado por cangaceiros, jagunços e polícia, dominava e aterrorizava o já tão sofrido e judiado povo nordestino.

Um povo oprimido pela pobreza e que vivia sob o julgo dos poderosos, obrigado a atender suas vontades e conveniências, onde a negativa, poderia ser a sentença de morte, inclusive para toda a família.

Quantas famílias não perderam suas vidas por causa de poucos metros de terra?

Quantos não foram expulsos de suas terras ou saíram para não serem mortos pelo simples fato de ter se negado a vender barato, o seu pequeno pedaço de chão?

As injustiças, a fome e a miséria gera revolta no ser humano e o leva por caminhos que jamais trilharia, se tivesse oportunidades e condições dignas e humanas para sua sobrevivência.

Quantas vidas foram ceifadas e quanto sangue foi derramado por este sertão à fora?

Quanto sangue ainda será derramado até que as injustiças humanas, sejam exterminadas definitivamente?

Perguntas que ecoam sem respostas.

Enquanto houver injustiças e descasos para com os seres humanos, haverá levantes populares, surgirá formas de banditismos diferenciadas e cenas semelhantes a essa da imagem abaixo, continuarão a existir, poluindo visualmente a nossa paisagem.

E o povo continuará vivendo entre... A CRUZ E O PUNHAL.

PRINCIPALMENTE... NAS QUEBRADAS DO SERTÃO...
Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

Fonte: facebook

http://blogdomendesemendes.blogspot.com


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