Por Clerisvaldo B.
Chagas, 13/14 de janeiro de 2014 - Crônica N
1.495
Encontramos
uma joia de documento detalhista sobre a construção da hidrelétrica de Paulo
Afonso, na revista O Empreiteiro, Ano L – maio 2012 – N 508 – páginas 54-58.
Com o título “Ousadia no Velho Chico”, o documento (sem autor) descreve tudo
que se quer saber sobre os primeiros grandes passos da engenharia nacional, até
então, dominada por estrangeiros.
Foto:
(naturezabrasileira,com).
“Havia certa
resistência em acreditar que a engenharia nacional seria capaz de levar a
diante obra de tal envergadura. Mas isso começou a mudar como o projeto da
hidrelétrica de Paulo Afonso, concebida pelo engenheiro Otávio Marcondes
Ferraz. Paulo Afonso é considerada a primeira usina construída pela engenharia
nacional, que enfrentou, logo de cara, um desafio: instalar uma usina com casa
de força subterrânea, algo então inédito no País”.
Continua o
texto detalhando tudo, tudo, como se fosse um diário das obras da hidrelétrica.
Um papel digno de qualquer museu de grande envergadura sobre essas páginas,
orgulho nacional que arrepia e emociona a nossa brasilidade. O melhor de tudo é
que foi no Nordeste diante da caatinga bruta que protegia o “Velho Chico”.
A música de
Luiz Gonzaga que exalta Paulo Afonso canta em uma das estrofes, mais ou menos
assim:
“Delmiro deu a
ideia
Apolônio
aproveitou
Dutra fez o
decreto
E Vargas
realizou
O presidente
Café
Agora
inaugurou
Meu Paulo
Afonso é sonho
Que se
concretizou...”
Delmiro
Gouveia, dono da fábrica de linhas da fazenda Pedra, atual cidade que leva o
seu nome, em Alagoas; Apolônio, Apolônio Sales, ministro da Agricultura; Dutra,
Vargas e Café Filho, três presidentes do Brasil.
Faltou Gonzaga
incluir o grande engenheiro Otávio Ferraz.
Quem se
dispuser a pesquisar esse texto, principalmente professores de História,
motivará em muito os seus alunos.
É esse o
verdadeiro Brasil.
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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