Material do
acervo do pesquisador Geraldo Júnior
Era o título
da matéria do Jornal DIÁRIO DA TARDE (Salvador/BA) em sua edição do dia 16 de
outubro de 1933.
No dia 13 de
outubro de 1933 o grupo cangaceiro liderado por Azulão II invadiu a Fazenda
Morrinho de propriedade de Zezé Almeida. Os cangaceiros exigiram determinada
quantia e como não foram atendidos, balearam o Sr. Zezé Almeida e assassinaram
seu filho que tentou socorrê-lo, sangrando também a golpe de punhal o vaqueiro
da fazenda.
Após cometerem
a tragédia o bando composto pelos cangaceiros Azulão II, Maria Dórea (Eudora) a
Maria de Azulão, Canjica, Zabelê II, Arvoredo, Calais e sua companheira Joana,
seguiram até a fazenda Carrancuda, onde novamente fizeram exigências e por não
terem sido novamente atendidos espancaram barbaramente o proprietário e
estupraram suas duas filhas.
Satisfeitos
seus intentos, o grupo se dirigiu para a Lagoa do Lino (Limo), onde se
acoitaram e ordenaram ao morador da fazenda que no dia seguinte fosse levar
água e comida.
No dia 14 de
outubro de 1933 pela manhã receberam a inesperada visita de duas Volantes
Policiais sob o comando do Tenente Zé Rufino e do Sargento Zé Fernandez.
O resultado da
visita está aí logo abaixo para vocês conferirem... de bandeja.
Na fotografia
abaixo da esquerda para a direita estão as cabeças dos cangaceiros ZABELÊ II,
CANJICA, AZULÃO II e MARIA DÓREA (DÓRA / EUDORA). As cabeças dos cangaceiros
mortos após terem sido expostas na calçada da Cadeia Pública de Monte
Alegre/BA, foram em seguida encaminhadas para o Museu do Instituto Dr. Nina
Rodrigues em Salvador/BA, onde ficaram expostas para visitação pública até o
ano de 1969, quando foram liberadas para sepultamento.
Obs: A Fazenda
LAGOA DO LINO (LIMO) ficava localizada na época dos acontecimentos no município
de Monte Alegre, atual Mairi/BA.
Foto:
Cortesia Rubens
Antonio
Geraldo
Antônio de Souza Júnior (Administrador do Grupo)
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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