Por Geziel Moura
A despeito de,
o assalto do palacete da baronesa de Água Branca (AL), não ser unanimidade,
como primeiro evento criminoso de Virgolino, na qualidade de chefe cangaceiro,
devido, ainda, a presença de Sinhô Pereira em Pernambuco, o acontecimento
aponta para isto, pois a partir dele, diversos desdobramentos foram produzidos
e seu nome começou a aparecer na imprensa, como comandante do grupo de
facínoras.
Segundo o
escritor, José Bezerra Irmão, a invasão ocorreu ao amanhecer do dia 26 de junho
de 1922, sendo que os cangaceiros entraram na cidade, camuflando seus
armamentos, em esteiras de pipiri e transportando em duas redes, conforme o uso
em funerais de pessoas, daquela época, cujo objetivo era passar despercebidos,
pela polícia local, o que conseguiram com sucesso.
O acesso se
deu, pelo portão posterior do prédio, em que foi forçado, cruzaram um porão,
que era usado como senzala, no século anterior, e subiram a escada que ligava o
porão ao térreo do palacete.
A baronesa contabilizava 90 anos e morava com uma
neta e uma empregada, o que favoreceu o roubo de dinheiro, joias e utensílios
domésticos, sem falar nos colares que foram retirados do pescoço da idosa, e
que ainda, hoje subsistem como testemunha daquele dia de junho 1922.
A Imagem do
palacete de Água Branca é famosa, na literatura do cangaço, confesso que nunca
havia visto, suas dependências internas, mas o segredo acabou, pelas mãos do
amigo Camilo Lemos,
que gentilmente cedeu os flagras para esta postagem.
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