Por Antonio Corrêa Sobrinho
Pois saiba,
quem ignora, que um dos maiores escritores da literatura brasileira, o
festejado escritor baiano, Jorge Amado viveu na cidade de Estância, do meu
querido Sergipe, de 1936 a 1939.
Foram dias de verdadeiro refúgio das garras de
Getúlio, do Estado Novo, estes anos de Jorge Amado em Sergipe, embora
tranquilos e prazerosos.
Estância que
ele homenageia e imortaliza nas páginas de seu romance internacionalmente
conhecido - "Tereza Batista Cansada de Guerra", fazendo desta
cidade um dos cenários desta história, da qual eu transcrevo aqui duas das suas
várias passagens.
Tenho andado
estes dias por Estância.
“Naqueles
idos, o usineiro ainda não se mostrava na rua em companhia de Tereza, sozinho
nos passeios noturnos à velha ponte, à represa, ao porto nas margens do rio
Piauí, mantendo-a clandestina, escondida nas dobras da aparência, jamais vistos
os dois juntos em público – ‘O doutor pelo menos respeita as famílias, não é
como os outros que esfregam as raparigas na cara da gente’, elogiava dona
Geninha Abib, dos Correios e Telégrafos, gorda e tenaz má língua.”
"Passaram
a ser vistos juntos na rua, durante o dia. De começo, nas saídas matutinas para
o banho de rio, um dos prazeres do doutor.
Desde que instalara a amásia em
Estância, o usineiro tornou-se freguês do banho na Cachoeira do Ouro, no rio
Piauitinga."
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