Por Medeiros Braga
SONETO: O
CAVALEIRO ERRANTE
Sonhei que era um cavaleiro errante,
Um Dom Quixote pelo mundo afora!
Vencer tiranos, libertando outrora
Os oprimidos do poder reinante!
De lança, espada e de corcel possante
Defendi servos a partir da aurora,
Donzelas protegi na exata hora
Em que rondava a seu redor, gigante.
Mas, descobri depois, era só sonho!
Eu não passava como heroi medonho
De uma bolha que por si desmancha!...
De que fui desse sonho que permeia
Nada mais que um simples grão de areia
Frente a Dom Quixote de La Mancha!
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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