Clerisvaldo B. Chagas, 16 de maio de 2018
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.902
Tivemos três importantes fases de classificação do Relevo Brasileiro. A primeira com o professor Aroldo de Azevedo (década de 1940), falecido em 1969. A segunda classificação do Relevo Brasileiro, surgiu com o extraordinário geógrafo, Aziz Ab’Saber, em 1962, que ampliou a classificação primeira de Aroldo Azevedo. A terceira classificação do Relevo Brasileiro é a chamada Classificação de Jurandy Ross, professor do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo, com uma proposta em 1989. Essa proposta foi baseada no Projeto Radam e Radam Brasil, que teve a participação do ilustre professor. Podemos dizer que a sequência foi um aperfeiçoamento quando usamos atualmente a Classificação de Jurandy Ross em nossos livros de Geografia.
RELEVO SANTANENSE. FOTO: (B. CHAGAS). |
Aroldo Azevedo estabeleceu as formas de planície e planalto com o critério altimetria, estabelecendo o limite de 200 metros para diferenciar uma forma de outra. Já Aziz Ab’Saber, usou o critério morfoclimático, que explica as formas de relevo pela ação do clima. Aziz ampliou a classificação de Azevedo, acrescentando novas unidades ao relevo brasileiro. Para ele, planalto é onde predomina agentes de erosão. Planície seria a superfície com maior deposição de que a erosão. Reunindo as principais características do relevo e do clima mais vegetação e hidrografia chamou de “Domínios Morfológicos Brasileiros”.
Com o solo brasileiro detalhado pelo Projeto Radam e Radambrasil, a classificação do professor Jurandy Ross se fez necessária na proposta de 1989, com muito mais detalhes. Por ela, temos no Brasil, 11 planaltos de quatro tipos; 6 planícies de dois tipos e 11 depressões de três tipos; sendo ao todos 28 unidades.
Nós, do Sertão alagoano, estamos na “Depressão sertaneja e do São Francisco”.
Os detalhes de cada uma dessas unidades, não cabem em apenas um crônica.
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