Em possantes
cavalos aparecem os cangaceiros, Lampião montado em um cavalo branco bem
arriado, era sábado de carnaval do ano de 1927, descendo a Serra da Colônia,
Afogados da Ingazeira, seguindo para localidade de Macacos (hoje cidade de
Iguaracy) em Pernambuco, onde solicita ao senhor José Luiz Irmão que o mesmo
adquira bebidas e
músicos para fazerem uma festa com o grupo em sua casa.
Quando estava tudo pronto, que os músicos começaram a executar as primeiras canções, a vizinhança escutando os instrumentos, começou a chegar se escorando por ali, bebericando um trago e outro, quando perceberam estava a varanda da casa do anfitrião lotada de rapazes e moças, na maior animação, dançando com os cangaceiros. Mandaram comprar todo estoque de bebidas que havia no minúsculo comércio da localidade e entraram na noite festejando o carnaval.
No dia seguinte os cangaceiros chegam à vila Tigre, em São José do Egito, quando são surpreendidos pela Volante do tenente José Alencar e no tiroteio com a polícia entricheirada e Lampião em campo aberto, morre com um tiro no rosto, o cangaceiro Congo.
O cangaceiro Beija Flor - Arthur José Gomes da Silva - é preso e conduzido à Casa de Detenção, no Recife. Sob tortura, revela ao próprio Dr. Eurico de Souza Leão, Chefe de Polícia do Estado, que quem vende arma e munição para Lampião é o Major Teófanes Torres. Essa declaração causa grande rebuliço no meio político e militar, havendo várias cartas e telegramas da parte de seus amigos do sertão ao governador, se solidarizando com o oficial, desmentindo a afirmação do prisioneiro.
Do livro:
LAMPIÃO E O SERTÃO DO PAJEÚ
De: Anildomá Willans de Souza
De: Anildomá Willans de Souza
Na página do pesquisador do cangaço José João Souza
https://www.facebook.com/groups/545584095605711/?multi_permalinks=1121925497971565%2C1121158138048301%2C1120918734738908¬if_id=1536963213539983¬if_t=group_activity
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