Por João Filho de Paula Pessoa
Na Passagem de Lampião pela
cidade de Jardim/CE., em 1927, onde foi bem recebido pelas autoridade locais,
não cometeu crimes, não mexeu com a população, comeu, bebeu, fez compras, jogou
moedas para as crianças, foi à uma oficina e serrou o cano de um fuzil, testou
atirando e derrubando um urubu de uma árvore e foi acoitado
Ao chegar a noite,
mandou seus homens se reagruparem no acampamento numa fazenda e fez a contagem
do bando, verificou que faltava um cangaceiro, um novato que tinha ingressado
no grupo recentemente, na passagem por Juazeiro do Norte e mandou outro
cangaceiro procurá-lo e trazê-lo ao grupo, sendo que este estava bebendo na
bodega e disse que não iria naquele momento. E assim seu recado foi dado a Lampião que imediatamente mandou selar seu cavalo e foi ao encontro do
desobediente no bar. Lá, ordenou-lhe que levantasse e caminhasse em direção ao
grupo, chicoteando-lhe por todo o percurso.
No coito amarrou-lhe à uma árvore,
açoitando-o de vez em quando para morrer na peia. Mais tarde chegou Cazuza de
Pajeú amigo e conterrâneo de Lampião e pediu pela liberdade do jovem rapaz,
sendo atendido.
O cangaceiro teimoso, em carne viva, foi tratado na farmácia e
logo depois foi embora, desaparecendo completamente, para nunca mais se ter
notícia dele.
(João Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.)
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