Raimundo Jacó
Mendes Nasceu em 16 de Julho de 1912 no município de Exu,
era primo legítimo de Luiz Gonzaga. Apesar da pouca idade, sua inteligência
e coragem lhe renderam a experiência que foi reconhecida pelo proprietário do
Sítio Lajes, em Serrita, que lhe deu o emprego de vaqueiro, em sua grande
fazenda.
Jacó se
destacou através de feitos que despertaram a admiração de muitos e a inveja de
outros. Entre os invejosos está Miguel Lopes, com quem passou a ter uma rixa.
Narra a lenda que, o
dono da fazenda ordenou
que Jacó e Miguel Lopes fossem pegar na caatinga uma rês, arisca e estimada,
que se afastou do rebanho, a data era 8 de julho de 1954.
Ao fim do dia
Miguel Lopes volta à sede da fazenda, sozinho, sem comentar sobre Jacó e a rês.
Os outros vaqueiros preocupados, no dia seguinte saíram à procura de Raimundo
Jacó e em meio a caatinga encontraram-no morto, ao lado da rês ainda amarrada e
o seu fiel cachorro latindo, sem sair de perto. Uma pedra manchada de sangue
denunciava a covardia do assassinato.
Miguel Lopes
foi incriminado, abriu-se um processo, mas foi arquivado por falta de prova e o
crime ficou sem solução, caindo no esquecimento. Tomando conhecimento disso, Luiz
Gonzaga protestou com música A Morte do Vaqueiro[1]
O assassinato
de Raimundo Jacó deu origem a um evento religioso chamado Missa do Vaqueiro.[2]
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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