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quarta-feira, 4 de novembro de 2020

91 ANOS DE LAMPIÃO NA CIDADE DE CAPELA

 Por Antônio Corrêa Sobrinho

Capela, sim, ela, a outrora “Princesa dos Tabuleiros”, burgo da zona da mata sergipana, da região canavieira, que na noite de 25 de novembro, uma segunda-feira,

do já afastado 1929, foi "visitada" por Lampião, Volta Seca, Corisco, Zé Baiano e outros célebres cangaceiros. Capela, sim, ela, que recebeu o Capitão (patente esta, é de se lembrar, de ordem do Padre Cícero Romão), desta vez resignada, passiva, o que fez bem; cidade que neste instante avisto de um ângulo da estrada, que me faz parar, admirar, fotografar.

Capela que não esquece o golaço que a história do cangaço nela marcou: a presença no seu interior do maioral dos bandoleiros, o genuíno rei do cangaço, filho do vale do Pajeú, Virgulino Ferreira da Silva, vulgo Lampião. 

Ele que, chegado da vizinha Nossa Senhora das Dores, que um dia se chamou Enforcados, porque ali índios no passado era assim sacrificados, na Capela adentrou, esteve em paz e com o povo conversou, sempre acompanhado das autoridades locais, do intendente Antão Corrêa, do telegrafista Zozimo Lima, tendo arrecadado contos de réis, comprado, ganhado presentes, até filme no Cinema assistiu e com a livre Enedina ficou.

91 ANOS DE LAMPIÃO NA CAPELA

Merece mais do que esta minha simples recordação.

https://www.facebook.com/groups/lampiaocangacoenordeste

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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