Algodão e sal, o binômio que fêz o lastro da economia mossoroense no final do Século XIX e durante a primeira metade do Século XX. Propulsionou o nascer da industrialização naquela região, saindo do padrão das economias das áreas vizinhas: a agropastoril. Lentamente, foram saindo de cena as figuras do vaqueiro e do fazendeiro, e entravam às do industrial e do operário.
O advento da estrada de ferro, em 1915, alavancou este processo de industrialização e, consequentemente, trouxe a expansão urbana para a parte oeste da cidade, incrementando a construção de armazéns e depósitos próximos à estação ferroviária, para o escoamento e estocagem dos produtos.
Em 1920, a economia já era pujante, conforme pode-se constatar pelas palavras do médico e escritor Raul Fernandes, que assim descreve o contexto econômico da cidade, ao final da década de vinte, do século passado: "Nos idos de 1927 a cidade de Mossoró competia com a capital do Estado.... ( ). Possuía o maior parque salineiro do país. Três firmas descaroçavam e prensavam algodão. Centro comprador de peles, algodão e cera de carnaúba. Exportava pelo porto de Areia Branca. Longos comboios de mercadorias chegavam pelo interior da Paraíba e do Ceará. Voltavam levando sal e variados produtos. A energia elétrica alimentava várias indústrias nascentes. Havia repartições públicas federais e estaduais. A agência do Banco do Brasil era o único estabelecimento de crédito da região." Fonte: Blog de Honório de Medeiros.
O advento da estrada de ferro, em 1915, alavancou este processo de industrialização e, consequentemente, trouxe a expansão urbana para a parte oeste da cidade, incrementando a construção de armazéns e depósitos próximos à estação ferroviária, para o escoamento e estocagem dos produtos.
Em 1920, a economia já era pujante, conforme pode-se constatar pelas palavras do médico e escritor Raul Fernandes, que assim descreve o contexto econômico da cidade, ao final da década de vinte, do século passado: "Nos idos de 1927 a cidade de Mossoró competia com a capital do Estado.... ( ). Possuía o maior parque salineiro do país. Três firmas descaroçavam e prensavam algodão. Centro comprador de peles, algodão e cera de carnaúba. Exportava pelo porto de Areia Branca. Longos comboios de mercadorias chegavam pelo interior da Paraíba e do Ceará. Voltavam levando sal e variados produtos. A energia elétrica alimentava várias indústrias nascentes. Havia repartições públicas federais e estaduais. A agência do Banco do Brasil era o único estabelecimento de crédito da região." Fonte: Blog de Honório de Medeiros.
A foto 01, mostra o conjunto de armazéns de propriedade da empresa Alfredo Fernandes & Cia, situado na Av. Alberto Maranhão, esquina com a Rua Felipe Camarão, localizada no Bairro Paraíba, cuja origem da denominação deste bairro teve como referência a região de procedência dos comerciantes que lá se fixaram, o Estado da Paraíba.
Alfredo Fernandes, industrial e empresário local, era o proprietário da Usina de Beneficiamento de Algodão, inaugurada em 12/08/1931, situada vizinha à Estação Ferroviária. A foto 02, mostra a mesma edificação da foto 01, apenas com a diferença que o fotógrafo a fêz em horário distinto - entardecer ou amanhecer-, mas usou o mesmo ponto-de-vista.
Alfredo Fernandes, industrial e empresário local, era o proprietário da Usina de Beneficiamento de Algodão, inaugurada em 12/08/1931, situada vizinha à Estação Ferroviária. A foto 02, mostra a mesma edificação da foto 01, apenas com a diferença que o fotógrafo a fêz em horário distinto - entardecer ou amanhecer-, mas usou o mesmo ponto-de-vista.
A foto 03, de 1946, que tem atmosfera hollywoodiana, mostra os sócios proprietários da Cia. Alfredo Fernandes: 1. Antonio Cristalino Fernandes, 2. Ezequiel Fernandes, 3. Alfredo Fernandes. Todos in memorian.
Citarmos as fontes é respeitar quem pesquisou e dar credibilidade ao que escrevemos, Télescope.
Fontes de referência: CASCUDO, Luís da Câmara. Notas e Documentos para a História de Mossoró, Coleção O Mossoroense, Fundação Vingt-un Rosado, 4a. Edição, maio de 2001; ROSADO, Vingt-un. Mossoró, Coleção O Mossoroense, Fundação Vingt-un Rosado, 2a. Edição, junho de 2006. Fotografias 01 e 02 de Manuelito Pereira (1910-1980). Fontes dos arquivos fotográficos P&B.
Citarmos as fontes é respeitar quem pesquisou e dar credibilidade ao que escrevemos, Télescope.
Fontes de referência: CASCUDO, Luís da Câmara. Notas e Documentos para a História de Mossoró, Coleção O Mossoroense, Fundação Vingt-un Rosado, 4a. Edição, maio de 2001; ROSADO, Vingt-un. Mossoró, Coleção O Mossoroense, Fundação Vingt-un Rosado, 2a. Edição, junho de 2006. Fotografias 01 e 02 de Manuelito Pereira (1910-1980). Fontes dos arquivos fotográficos P&B.
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