Carlos
Ramires da Costa
Quem
tem mais de quarenta, guarda as lembranças do caso Carlos
Ramires, o menino Carlinhos, após o seu misterioso desaparecimento
em 1973.
A recuperação
de uma criança que permanece desaparecida por alguns anos esbarra em obstáculos
de tal ordem, que na maioria dos casos torna esta tarefa exaustiva e, muitas
vezes sem qualquer resultado. Além das naturais dificuldades oferecidas pelo
labirinto de pistas, ou até mesmo na falta delas, soma-se ainda o grave
problema provocado pelas alterações dos traços faciais decorrentes do
crescimento e hábitos adotados pelo desaparecido. Apenas o olhar agudo de
técnicas periciais pode, através da análise de fotos e outros elementos
complementares, aproximar uma possível identificação entre imagens pertencentes
a épocas distintas, lembrando que o exame de DNA estará presente nas
comprovações de identidade somente após a fase preliminar de buscas.
João
Mello da Costa - Pai do Carlinhos - Empresário de indústria farmacêutica
As progressões
da idade que projetam o crescimento facial, ajudam a fornecer um quadro mais
atualizado de uma possível imagem facial como no caso de crianças
desaparecidas. É um estudo multidisciplinar que necessita não só a
utilização de ferramentas adequadas como também da criatividade do seu
autor.
Carlinhos com 42 anos
Trata-se de experimentos recentes surgidos a apenas duas décadas diante
da necessidade de busca por pessoas desaparecidas e ou aquelas motivados pela
curiosidade em projetar anos à frente os traços característicos de alguma
pessoa jovem, com o intuito de configurá-la após anos de seu desenvolvimento.
Tais trabalhos devem ser feitos por especialistas com conhecimento das
transformações craniofaciais que ocorrem durante o desenvolvimento entre a
infância, puberdade e assim por diante (Martuscelli, 2005).
Maria
da Conceição Ramires da Costa - Mãe do Carlinhos, dona de casa
Ainda segundo
Martuscelli (2005), alguns casos insolúveis se tornaram clássicos em razão da
ampla divulgação dada pela imprensa, à exemplo do possível seqüestro do menino
Guilherme Tiburtius que desapareceu aos oito anos de idade, em frente a
residência de seus pais em Curitiba-PR. Como estaria esse moço agora aos 23
anos de idade? A imagem que dele temos é a mesma estampada em cartazes de
época. Outro caso que não quer cicatrizar é o que ora sou instado a opinar, o
caso 'Carlinhos' seqüestrado nos idos 1973, retirado do seio de sua família que
a época residia no Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua Alice. Quem não se
lembra do sorriso da criança bonita estampado em Jornal do Rio de Janeiro em
manchetes por dias consecutivos? Como seria hoje o rosto provável desse senhor
de 42 anos, Carlos Ramirez da Costa? Hoje, se ainda vivo, o modelo
retratado teria completos 42 anos de idade e, portanto, suas fotos quando
desaparecido em nada contribuiriam para sua localização, pois já demonstraram
com o tempo sua ineficácia (Martuscelli, 2005).
Fonte:
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Estou com 50 anos, e estava entrando na adolescência quando este caso aconteceu, e nunca esqueci do sofrimento da mãe dele. Acho que o caso ficou sem solução porque a polícia não teve muito interesse no caso.
ResponderExcluirPrezados, boa tarde...
ResponderExcluirSou autor de novo livro sobre o Caso Carlinhos, precisamente Carlos Ramires da Costa, sequestrado - infelizmente - em 1973.
Vocês podem conhecer meu projeto literário em: http://www.bookstart.com.br/casocarlinhos
Desde já muito obrigado pela atenção.
Att,
Carlos