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sábado, 7 de janeiro de 2012

O garoto Carlinhos - Sequestrado

Carlos Ramires da Costa

Quem tem mais de quarenta, guarda as lembranças do caso Carlos Ramires, o menino Carlinhos,  após o seu misterioso desaparecimento em 1973.

A recuperação de uma criança que permanece desaparecida por alguns anos esbarra em obstáculos de tal ordem, que na maioria dos casos torna esta tarefa exaustiva e, muitas vezes sem qualquer resultado. Além das naturais dificuldades oferecidas pelo labirinto de pistas, ou até mesmo na falta delas, soma-se ainda o grave problema provocado pelas alterações dos traços faciais decorrentes do crescimento e hábitos adotados pelo desaparecido. Apenas o olhar agudo de técnicas periciais pode, através da análise de fotos e outros elementos complementares, aproximar uma possível identificação entre imagens pertencentes a épocas distintas, lembrando que o exame de DNA estará presente nas comprovações de identidade somente após a fase preliminar de buscas.

João Mello da Costa - Pai do Carlinhos - Empresário de indústria farmacêutica 

As progressões da idade que projetam o crescimento facial, ajudam a fornecer um quadro mais atualizado de uma possível imagem facial como no caso de crianças desaparecidas. É um estudo multidisciplinar que necessita não só a utilização de ferramentas adequadas como também da criatividade do seu autor. 

Carlinhos com 42 anos

Trata-se de experimentos recentes surgidos a apenas duas décadas diante da necessidade de busca por pessoas desaparecidas e ou aquelas motivados pela curiosidade em projetar anos à frente os traços característicos de alguma pessoa jovem, com o intuito de configurá-la após anos de seu desenvolvimento. Tais trabalhos devem ser feitos por especialistas com conhecimento das transformações craniofaciais que ocorrem durante o desenvolvimento entre a infância, puberdade e assim por diante (Martuscelli, 2005).

 Maria da Conceição Ramires da Costa - Mãe do Carlinhos, dona de casa

Ainda segundo Martuscelli (2005), alguns casos insolúveis se tornaram clássicos em razão da ampla divulgação dada pela imprensa, à exemplo do possível seqüestro do menino Guilherme Tiburtius que desapareceu aos oito anos de idade, em frente a residência de seus pais em Curitiba-PR. Como estaria esse moço agora aos 23 anos de idade? A imagem que dele temos é a mesma estampada em cartazes de época. Outro caso que não quer cicatrizar é o que ora sou instado a opinar, o caso 'Carlinhos' seqüestrado nos idos 1973, retirado do seio de sua família que a época residia no Rio de Janeiro, mais precisamente na Rua Alice. Quem não se lembra do sorriso da criança bonita estampado em Jornal do Rio de Janeiro em manchetes por dias consecutivos? Como seria hoje o rosto provável desse senhor de 42 anos, Carlos Ramirez da Costa? Hoje, se ainda vivo, o modelo  retratado teria completos 42 anos de idade e, portanto, suas fotos quando desaparecido em nada contribuiriam para sua localização, pois já demonstraram com o tempo sua ineficácia (Martuscelli, 2005).

Fonte:

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

2 comentários:

  1. Anônimo13:25:00

    Estou com 50 anos, e estava entrando na adolescência quando este caso aconteceu, e nunca esqueci do sofrimento da mãe dele. Acho que o caso ficou sem solução porque a polícia não teve muito interesse no caso.

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  2. Prezados, boa tarde...

    Sou autor de novo livro sobre o Caso Carlinhos, precisamente Carlos Ramires da Costa, sequestrado - infelizmente - em 1973.

    Vocês podem conhecer meu projeto literário em: http://www.bookstart.com.br/casocarlinhos

    Desde já muito obrigado pela atenção.

    Att,

    Carlos

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