Da Redação do "Boom!"
No próximo sábado (14) Triunfo, no sertão pernambucano, recebe o show “Ladrão de Purezas”, um tributo ao Rei da Embolada, o pernambucano Manézinho Araújo. O espetáculo faz parte da temporada de shows do cantor Geraldo Maia em parceria com o violonista Vinícius Sarmento e o percussionista Lucas dos Prazeres.
O projeto que conta com o apoio do SESC Pernambuco e o incentivo do FUNCULTURA acontecerá em frente ao Theatro Cinema Guarany, no centro da cidade, a partir das 20h e deverá contar com serigrafias de Manézinho Araújo.
Geraldo Maia iniciou sua carreira no início da década de 80. Um dos seus primeiros shows foi o ‘Coração de Pirata’, ao lado do então cantor e compositor Marco Polo. Em 1983 apresentou, com grande sucesso, no Teatro do Parque, o show ‘À Noite tem mais luzes’ e nesse mesmo ano abriu o show de Miúcha e Braguinha dentro do ‘Projeto Pixinguinha’.
Participou como intérprete nos discos ‘Baile do Menino Deus’(1983), ‘O Pavão Misterioso’(1984), ‘Bandeira de São João’(1986) e ‘Arlequim’(1987), todos de autoria de Antônio José Madureira, Assis Lima e Ronaldo Correia de Brito. Com uma canção de um dos discos (“Romã, romã”) gravou o programa ‘Som Brasil’, de Rolando Boldrim, então na Rede Globo de Televisão.
Fez show de abertura para diversos artistas, entre os quais Zizi Possi, Milton Nascimento, Beto Guedes , Cida Moreira, Zeca Baleiro, Belchior, Emílio Santiago entre outros. Participou em 1984 do ‘Projeto Pixingão’, na Sala Sidney Miller, no Rio de Janeiro.
Manézinho Araújo – O cabeça chata
Cantor e compositor, Manuel Pereira de Araújo, o Manézinho Araújo, nasceu no município do Cabo, no dia 27-09-1910. Tornou-se embolador no Recife, bairro de Casa Amarela, ouvindo Severino de Figueiredo Carneiro (conhecido como Mestre Minona) que foi o primeiro brasileiro a gravar uma embolada.
Em 1933, com dois mil réis no bolso, Manezinho deixou o Recife seguiu para o Rio, onde logo participou de programas na Rádio Mayrink Veiga e, depois, gravaria o seu primeiro disco, com duas emboladas de sua autoria: “Minha Prantaforma” e “Se eu Fosse Interventô”.
Já fazendo sucesso no rádio e em shows, gravou o segundo disco em 1933, um 78 rotações, com duas emboladas: “Cuidado com o Coco” e “Festa no Arraiá”. De 1933 a meados da década de 1950, chegou a gravar 46 discos, com 92 músicas, quase todas de sua autoria.
Apesar do sucesso, ganhou pouco dinheiro com a música e decidiu abandonar a carreira. Em julho de 1956, realizou um show de despedida, no Tijuca Tênis Clube que ficou lotado por 15 mil pessoas. (texto retirado do site Pernambuco de A/Z)
Fonte: Forró em Vinil
Imagens: Reprodução
Extraído do blog BOOM
http://www.triunfob.com/2012/04/triunfo-recebe-show-do-cantor-geraldo.html
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