Por: Rubens Antonio
A morte do cangaceiro Virgolino Ferreira da Silva, o Lampeão, não se deu sem traumas no crânio.
A exposição da sua cabeça se tornou algo entendido como de "interesse científico", o que se somava à visão que supunha esta postura como espelho das consequências da agressão ao Estado.
Dentre os esforços do reparo do crânio mutilado, a imagem acima, de 1938, logo após sua chegada a Salvador, mostra o instante em que foi introduzida uma estrutura de arame "em gaiola", de maneira a dar forma ao seu lado direito.
O estudioso Orlins Santana, que obteve esta imagem e por este blog a disponibiliza, aponta que este evento foi em função de um tiro de fuzil, à queima-roupa, ter entrado pelo lado esquerdo do crânio e saído pelo seu lado direito. Daí o osso parietal direito ter sido espedaçado.
Daí os necessários momentos de modelagem do crânio, flagrante exibido nesta imagem.
Enviado pelo professor e pesquisador do cangaço:
Rubens Antonio
http://cangaconabahia.blogspot.com
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