Brisa na relva
Rangel Alves da Costa
Levantei da relva
onde sonhei por mil anos
com minha amada distante
e disse ao meu sonho
que voltaria a navegar
nos braços verdes das tardes
se meu amor não chegasse
na brisa que sopra o aroma
dos dias que chegam
após o sono do outono
de braços abertos imploro
que os meus doces desejos
não se percam pelos caminhos
por onde a brisa passará
para me fazer adornado
com todas as folhas e flores
do meu amor perfumado
pois ela prometeu que viria
assim que a relva verdejante
fizesse brotar no meu ser
o buquê para o amor acolher.
Poeta e cronista
e-mail: rac3478@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
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