Por: Juarez Conrado
"O penúltimo facínora a deixar o cangaço foi Moreno, que abandonou no dia 2 de fevereiro de 1940, juntamente com a sua companheira, a Durvalina. Durvalina faleceu em 2008 e Moreno em 2010.
Moreno e Durvalina
O último foi Corisco, quando foi assassinado pelo policial José Rufino, no dia 25 de Maio de 1940".
Este foi o último cangaceiro do Nordeste
Parece-me desnecessário descrever a atuação de Cristino Gomes da Silva durante o período em que o cangaço infernizava a zona sertaneja.
Louro, olhos azuis, bela compleição físico e muito bonito. Corisco, ou ainda Diabo Loiro, como também se tornou conhecido e famoso muito jovem praticou dois crimes em sua cidade, vendo-se obrigado a fugir para Sergipe.
Ninguém será capaz de afirmar com precisão o número de mortes feitas pelo bandido, que tinha como uma maneira toda especial e horrível de punir suas vítimas: castrá-las.
Em termos de crueldade bastará rememorar a chacina de 3 de Agosto de 1938, na cidade de Piranhas, quando a título de vingança contra o traidor - que não foi, realmente -responsável pela morte de Lampião, Maria Bonita e outros cangaceiros na gruta do Angico, fez justiça a seu modo.
Demonstrando impressionante frieza e aparentemente se qualquer objetivo violento em sua chegada à fazenda Patos, sangrou nada menos de 6 pessoas da família que o acolhera amistosamente, sem imaginar o diabólico plano por ele arquitetado.
O cangaceiro Zé Baiano assassinou a companheira Lídia com pauladas - Motivo: Traição dela
Juntamente com Zé Baiano era apontado como um dos mais crueis cangaceiros do bando, entre os quais, como sua figura maior, destacou-se o impetuoso Gato.
Fonte:
"Lampião Assaltos e Mortes em Sergipe"
Autor: Juarez Conrado
Páginas: 42 e 43
Aracaju - Sergipe
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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