Escrito por Alcino Alves Costa
No dia 1º de
março de 1929, fugindo do cerco das volantes baianas, Virgolino Ferreira da
Silva - Lampião - refugia-se em Sergipe e, a partir daí, estabelece um reinado
que durou nove anos. É essa a história que Alcino Costa nos conta, a trajetória
do rei do cangaço na região conhecida como Sertão do São Francisco.
João de Sousa Lima, Alcino Alves e Antonio Vilela de Sousa
Das cidades
que sofreram com peso da presença dos bandoleiros, das tragédias que acometeram
o povo sertanejo, das atrocidades cometidas pelos asseclas do cangaço e pelas
"forças da lei", o autor narra episódios estarrecedores, no entanto,
afasta-se das lendas buscando a verdade sobre histórias fantasiosas que rondam
o nome de Lampião.
"Lampião em Sergipe", não se refere somente ao
mais ilustre dos cangaceiros, dando espaço também aos coadjuvantes como
Corisco, Azulão, Zé Baiano, Maria Bonita, Dadá, Sila e Adília, estas últimas
têm dedicação especial do autor no capítulo "A mulher no cangaço".
Adília
O
livro faz ainda um cuidadoso levantamento dos sergipanos - homens e mulheres -
que aderiram ao banditismo, marcando para sempre suas vidas e de suas famílias.
"Lampião em Sergipe" é antes de tudo a história dos sertanejos, que
experimentaram um sofrimento sobre-humano vivenciando na árdua vida do sertão
uma verdadeira guerra.
Guerra que só viria a ter fim com o controverso episódio
na Grota do Angico onde Lampião foi morto e, segundo o autor, com ele o
cangaço.
http://www.abeu.org.br/editoraeditora-diario-ofici/ciencias-humanas/lampiao-em-sergipe/1-124-7/detalhestitulo.aspx
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