Por Raul Meneleu Mascarenhas
Um pequeno documentário de nossa visita à Fazenda Jenipapo no dia 27 de maio de
2016 por ocasião do Seminário Cariri Cangaço na cidade de Floresta em
Pernambuco.
Contou-nos Mabel Nogueira, alguns históricos que marcaram lembranças da família em relação ao cangaço. Disse-nos que estava Antônio Gomes Jurubeba; pai de Maria Gomes; retelhando a casa da Fazenda Jenipapo, no ano de 1919, com seu sobrinho João Jurubeba, quando viram aproximarem-se os cangaceiros.
João avisou:
- Lá vem os cangacero!...
E seu tio Antônio, permaneceu calado, trabalhando no retelhamento.
Os irmãos Ferreira aproximaram-se da casa, eram Virgulino, Antônio e Livino, e foi quando Virgulino falou:
Contou-nos Mabel Nogueira, alguns históricos que marcaram lembranças da família em relação ao cangaço. Disse-nos que estava Antônio Gomes Jurubeba; pai de Maria Gomes; retelhando a casa da Fazenda Jenipapo, no ano de 1919, com seu sobrinho João Jurubeba, quando viram aproximarem-se os cangaceiros.
João avisou:
- Lá vem os cangacero!...
E seu tio Antônio, permaneceu calado, trabalhando no retelhamento.
Os irmãos Ferreira aproximaram-se da casa, eram Virgulino, Antônio e Livino, e foi quando Virgulino falou:
- Abença tio
Gomes!
E Gomes Jurubeba sem olhar para o grupo, respondeu:
- Não dou bença
a cangacero.
Ouvindo isso Lampião continuou:
Ouvindo isso Lampião continuou:
- Tio Gomes, me dê umas balas.
E a resposta de
Gomes foi:
- Não tenho bala pra cangacero, se quiser compre, como eu
comprei.
Lampião se dirigindo aos irmãos falou:
Lampião se dirigindo aos irmãos falou:
- Vamimbora, hoje tio Gomes não quer
conversar!
E saíram na direção da Serra do Pico, foi quando Antônio Ferreira
quis voltar e matar Gomes, entretanto Virgulino não deixou.
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