Sérgia da
Silva Chagas, vulgo "Dadá" falou à revista "Realidade" fatos da sua
vida no cangaço.
Após ter sido
levada e violentada por "Corisco"
"— Eu não podia
mais ver meus pais. Era "mulher de cangaceiro" e, se fosse a casa
deles, eles seriam considerados coiteiros pela polícia.
Mesmo assim, meus pais apanharam da volante, minhas irmãs de cinco e nove anos passaram frio e fome na cadeia, meus irmãos tiveram as unhas arrancadas. Minha mãe quase morreu de tanto desgosto. Enfrentando uma vida de tiros, correria e luta contra a polícia.
Às vezes, dormíamos em travesseiros recheados de dinheiro e não havia o que comer. Mas
quando a polícia dava folga, tudo de bom se tinha, perfume, cavalos. Vivíamos
como as mulheres da sociedade, ao pé do marido, como uma dona de casa."
Adendo - http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Depois que eu me equivoquei, trocando um nome de um senhor por outro, fiquei com medo de afirmar as coisas quando não estou com a fonte (livro) em mãos, para provar e indicar a página que faço as minhas observações sobre um determinado assunto. Por isso, não vou citar a fonte que fala sobre a ida de Dadá para o cangaço.
Esta foto foi colorida pelo professor e pesquisador do cangaço Rubens Antonio
Mas este autor afirma em seu livro que a cangaceira Dadá companheira do facínora Corisco, entrou para o cangaço por espontânea vontade, e não por ter sido raptada pelo o cangaceiro de quem seria primo.
Se ela foi violentada pelo seu companheiro o Diabo Loiro, aí é outra história.
Fonte: Revista
"Realidade", maio de 1968.
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