Clerisvaldo B. Chagas, 30 de agosto de 2017
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica 1.727
Dizem que tudo tem o seu dia. E não poderia ter sido noticiado fato melhor para o estado de Alagoas, principalmente para a capital. Pelo que saiu através de órgão noticioso, os eternos problemas que afligem a bacia do riacho Reginaldo estão perto do fim. Isso, graças ao responsável pela criação da força-tarefa, o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar, que acredita ver resultados em médio prazo. É finalizada a primeira etapa da força-tarefa para recuperar a bacia do riacho Reginaldo. Foram realizados levantamentos sobre impactos ambientais e o comprometimento da bacia com grande quantidade de sujeira ali jogada, lançamento de esgotos, pouca água das nascentes, poluição, mau cheiro, ocupação irregular às margens e falta de preservação da mata ciliar e das áreas de nascente.
SALGADINHO, TRECHO DO REGINALDO. Foto: (Agência Alagoas |
Na força tarefa atuam três promotores de Justiça: Promotoria de Justiça, em áreas diferentes.
Em setembro terá início a próxima fase quando serão ouvidos entes públicos e privados para formação de ações que possam minimizar os dados detectados na primeira fase. E com a segunda fase desse trabalho, com o envolvimento de vários órgãos públicos e privados e com a própria população do vale do Reginaldo, espera-se grande melhoria desse problema que se arrasta por décadas. O Reginaldo é o mais famoso riacho de Maceió e que foi transformado em esgoto. Veja um pequeno histórico publicado pela mesma fonte:
“A Bacia do Reginaldo é uma homenagem ao juiz Reginaldo Correia de Melo, que atuava junto a órfãos da Vila Massayó, antigo nome da cidade de Maceió, no final do século XIX. Também chamado de Massayó ou Rego da Pitanga, seu trecho mais famoso é o Riacho Salgadinho, que vai da ponte do bairro do Poço até o mar. Ao todo, o rio possui uma área de 30 Km². A extensão do leito principal é de 13,5 Km, iniciando nas proximidades do Bairro Benedito Bentes e desaguando nas águas da Praia da Avenida. O Reginaldo é uma bacia urbana, totalmente dentro dos limites da capital. Alguns outros principais problemas são a ocupação urbana desordenada, que dificulta a administração dos serviços relacionados à água, esgoto, drenagem e a falta de educação ambiental junto aos moradores”.
Em Santana do Ipanema, jamais será solucionada a mesma coisa que ocorre com o trecho final do riacho Camoxinga a partir da Rua Santo Antônio; e com o trecho urbano do rio Ipanema a partir da parte inferior da barragem.
Só uma força-tarefa com o Ministério Público pode resolver. Alerta, sociedade MUDA santanense!
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