Por Ignácio Tavares
Com duas dezenas e meia de anos estava a viver os melhores momentos da minha
vida. Hoje, com oito dezenas de anos e um pouco mais, continuo a viver os
momentos bons da minha vida. Pois é, hoje, 20 de maio, vou quebrar a barreira
dos oitenta anos, mas com o vigor mental mais apurado, o que me leva a
entender, sem sobressaltos, as coisas do mundo. A morte para mim não será o
fim, mas o começo de uma nova vida. Por isso, agradeço a Deus por me permitir
viver tanto, não obstante ter sido um lutador disposto a superar os obstáculos
que me impediam chegar aonde pretendia. Cheguei, portanto nada a reclamar se a
minha hora chegar, justo porque vivi como quis, fiz o que quis, não tanto
quanto queria, mas mesmo assim valeu. Agradeço à minha mãe que soube como
ninguém mostrar-me os caminhos do bem. Gostaria de agradecer também ao meu pai,
mas infelizmente ele se foi quando eu queria que ele ficasse. Hoje, ao lado da
esposa, filhos, nora e netos, olho para os céus e mais uma vez agradeço a
Deus...
Enviado pelo professor, escritor, pesquisador do cangaço e gonzaguiano José Romero de Araújo Cardoso
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