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sábado, 9 de março de 2019

HYMNÓS


Por Francisco de Paula Melo Aguiar

Do grego, canto
Religioso ou profano
Da nação sem espanto
O cantar livre cotidiano.

Da antiguidade cristã
Era primitiva ontológica
Das Escrituras Sagradas, sã
Exaltação não antipedagógica.

Hymnós do “Te Deum”
Da Revolução Francesa
Peça instrumental, Ateu
Nacionalidade laica, defesa.

Coral do povo livre
Sem tutela da liberdade
Pátria amada, firme
Hymnós da imparcialidade.

Do Brasil, Pátria e trincheira
Da Independência e Nacional
Da República e da Bandeira
Canto cívico não opcional.

Da Independência, pioneiro
Versos de Evaristo da Veiga
Música de Pedro Primeiro
Viva a Pátria livre, meiga.

Da República, altivez
Medeiros e Albuquerque
E Leopoldo Miguez
Liberdade, liberdade, usque.

Da Bandeira, a esperança
De Olavo Bilac, letra
E Francisco Braga, alcança
Hymnus de glória e retreta.

Hymnus Nacional
Joaquim Osório Duque Estradas
Francisco Manuel da Silva, incondicional
Ideologia de todas as alvoradas.

Hymnus não é histeria
Canto, cantar, triunfar
É do palácio a periferia
A Pátria é o povo exaltar!

Enviado pelo autor 

http://blogdomendesemendes.blogspot.com

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