Primeira
reportagem da série "As Façanhas do Rei do Cangaço", publicada no
Jornal O POVO em 22 de novembro de 1948.
A partir do dia 22 de novembro de 1948, o Jornal O POVO passou a publicar uma série de 11 reportagens sobre a vida criminosa de Virgulino Ferreira, conhecido como Lampeão e seu bando de cangaceiros.
A partir do dia 22 de novembro de 1948, o Jornal O POVO passou a publicar uma série de 11 reportagens sobre a vida criminosa de Virgulino Ferreira, conhecido como Lampeão e seu bando de cangaceiros.
A
primeira reportagem teve o título "Revelação de uma irmã do rei do
cangaço:
Lampeão não foi morto pela polícia" que foi escrita pelo jornalista e farmacêutico José Geraldo da Cruz.
"Na verdade, ninguém está em melhores condições do que José Geraldo para fazer a crônica emocionante da capital do fanatismo e do cangaço, a única terra que Lampeão respeitou e amou. O chefe da UND, antecipa-nos alguns itens da sua narrativa sensacional. A respeito do Rei do Cangaço, de cuja trajetória sangrenta o Nordeste ainda está cheio de marcas, afirma-nos que o célebre bandido não foi morto pela polícia.
E, antes que externássemos nossa surpresa e incredulidade, acrescentou:
Lampeão não foi morto pela polícia" que foi escrita pelo jornalista e farmacêutico José Geraldo da Cruz.
"Na verdade, ninguém está em melhores condições do que José Geraldo para fazer a crônica emocionante da capital do fanatismo e do cangaço, a única terra que Lampeão respeitou e amou. O chefe da UND, antecipa-nos alguns itens da sua narrativa sensacional. A respeito do Rei do Cangaço, de cuja trajetória sangrenta o Nordeste ainda está cheio de marcas, afirma-nos que o célebre bandido não foi morto pela polícia.
E, antes que externássemos nossa surpresa e incredulidade, acrescentou:
- A fonte onde obtive esta informação é a melhor possível: uma irmã do próprio Lampeão, que residiu em Juazeiro e morreu recentemente.
José
Geraldo da Cruz
Era conhecida aqui por todo o mundo. Pena é que você não a tenha encontrado viva. Mas eu lhe posso dar todos os detalhes sobre o assunto, e qualquer juazeirense os confirmará. Chamava-se Virtuosa Ferreira e morava à rua Santa Rosa. Sou padrinho de um filho dela. Virtuosa se correspondia com seu mano, Lampeão (Virgolino Ferreira), de quem, mensalmente recebia dinheiro.
Quando foram estampados nos jornais as cabeças dos cangaceiros trucidados pela polícia de Alagoas, ela ria-se diante daquela que era atribuída a Lampeão, exclamando que seu irmão não era aquele, pois morrera num recanto do interior da Bahia.
Tinha bilhetes comprovando tudo isso."
Créditos para José João de Souza
http://lampiaoaceso.blogspot.com/2019/03/o-povo-edicao-de-22-de-novembro-de-1948.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário