Por João Filho de Paula Pessoa
Em 1929, Lampião e seu bando
entraram pacificamente na cidade de Nossa Senhora da Glória/SE, onde pré
anunciaram sua visita ao intendente da cidade, foram recebidos com um almoço e
passearam pela cidade, sob os olhares temerosos e curiosos do povo, enquanto
seu bando fazia uma coleta pela cidade, Lampião foi à pequena barbearia do Sr.
Zé Bisonho fazer a barba, que o recebeu em elevado estado de nervosismo.
Lampião sentou-se à cadeira e percebendo a tremedeira e o medo do humilde
barbeiro, disse-lhe para se acalmar e continuar seu serviço que nenhum mal lhe
faria, pois quem tinha motivo para estar com medo ali era ele, pois era quem
tinha uma navalha no pescoço.
Mesmo assim Zé Bisonho não conteve seu nervosismo
e no descontrole de sua tremedeira cortou o rosto de Lampião, tirando-lhe um
pouco de sangue na face
Tomado pelo pavor ouviu novamente de Lampião em tom
descontraído: "- Você é a única pessoa que tirou sangue do capitão Virgulino e vai
continuar vivo".
Zé Bisonho viveu e contou esta história por muitos anos. (João
Filho de Paula Pessoa, Fortaleza/Ce.).
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