Por José Mendes Pereira
Esta foto foi feita na década de 1930
O encontro do ex-cangaceiro Antonio Silvino com o presidente da República Brasileira foi quando ele foi solto e foi ao seu encontro para pedir um pedaço de terras para cultiva.
Ele nasceu Antônio
Silvino ou Manoel Baptista de Morais (Afogados da Ingazeira, 2 de
novembro de 1875 — Campina
Grande, 30 de julho de 1944), foi um cangaceiro brasileiro.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascimento[editar | editar código-fonte]
Nasceu em
1875, filho de Pedro Baptista de Morais e Balbina Pereira de Morais.
Ingresso no
cangaço[editar | editar código-fonte]
Apelidado de
Batistinha ou Nezinho, inicia-se no cangaço em 1896, juntamente ao
irmão Zeferino, após o assassinato do pai, fazendeiro "Batistão do Pajeú".
Adota o nome
de guerra de Antônio Silvino, em homenagem ao tio, Silvino Aires Cavalcanti de
Albuquerque, cangaceiro que acolheu o sobrinho após o assassinato do pai por
brigas de terras. Por outros, é apelidado de "Rifle de Ouro".
Conforme a
pesquisadora da Fundaj, Semira Adler Vainsencher, ele representou, um muito antes
de Lampião, o mais famoso chefe de cangaço,
substituindo cangaceiros célebres tais como Jesuíno Brilhante, Adolfo
Meia-Noite, Preto, Moita Brava, o tio Silvino Aires.
Entre seus
atos, arrancou trilhos, prendeu funcionários, e sequestrou engenheiros da Great
Western, que implantava o sistema ferroviário na Paraíba e
Pernambuco, e desapropriou parte das terras da sua família sem indenização.
Nesse estado,
um dos seus maiores perseguidores, nos primeiros anos do Séc. XX, foi o alferes
Joaquim Henriques de Araújo, que mais tarde viria a ser Comandante da Polícia
Militar paraibana. Em Pernambuco, uma década depois, foi perseguido pelo alferes
Teófanes Ferraz Torres, delegado do município de Taquaritinga, que finalmente o prendeu em 1914,
no governo do general Dantas
Barreto.
Prisão[editar | editar código-fonte]
Tornando-se o
prisioneiro número 1122, da cela 35, do Raio Leste da antiga Casa de Detenção do Recife, teve
comportamento exemplar. Em 1937, é libertado através de um indulto do
presidente Getúlio Vargas.
Morte[editar | editar código-fonte]
Faleceu em
Campina Grande, em casa de uma prima, em 30 de julho de 1944.
Wikipédia
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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