Por Biafra Rocha
Os homens que
estavam com o Aspirante, alguns ligeiramente adiantados, notam a vinda de um
cangaceiro no sentido contrário em que iam. Não tendo mais alternativas,
escondem-se por trás das pedras que existem ao longo do leito do riacho. O
cangaceiro chega muito perto deles. Escora sua arma numa moita, ou numa pedra,
e abaixando-se está com um cantil na mão. Um dos três militares, não espera
mais. Aponta seu fuzil e faz fogo no cangaceiro. À distância em que estava o
cangaceiro não passa de 10 (dez) metros, e mesmo assim, não sabemos se por
falta de tempo, calma ou mesmo nervosismo do soldado, esse erra o tiro.
Tropa
comandada pelo tenente João Bezerra quando do retorno do ataque aos cangaceiros
na Grota do Riacho Angico. Este registro é citado por alguns autores como fora
feito em frente à sede da Prefeitura na cidade de Piranhas, AL. Detalhe: essa
tropa está desfalcada. No ataque aos cangaceiros, no coito do Riacho Angico, a
força tivera uma baixa. Morreu o soldado Adrião. Alguns autores citam que fora
vítima de 'fogo amigo'.
Um pouco atrás
do cangaceiro que vinha encher os cantis, vinha a ‘Rainha do Cangaço’, Maria
Gomes de Oliveira, a Maria de Déa. Ela estava com uma vasilha na mão. Era uma
‘banda’ da embalagem de queijo do reino. Com certeza vinha para pegar água e,
talvez lavar-se, ou levar água para a tenda onde tinha passado a noite.
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