Clerisvaldo B. Chagas, 27 de outubro de 2020
Escritor Símbolo do Sertão Alagoano
Crônica: 2.404
(foto: blogdocasamento.com.br)
Foi muito bom o espaço dado a agricultura familiar com a feira das sextas, no bairro Monumento. Mas, nesse momento de pandemia e muito difícil para dinheiro, sugerimos ao Secretário da Agricultura, Jorge Santana, outra criação de espaço para fomentar renda para pessoas sem oportunidades. O exemplo vem do Recife onde uma ponte interditada passou a ser o ponto das boleiras e doceiras em toda a sua extensão. Barracas padronizadas, higiene e ponte lotada de compradores, assegurando autonomia das profissionais, gerando também pequenos empregos e renda. Um ponto certo de todos os dias, movimentado e livre do ruge-ruge do trânsito. Não são poucas as exímias doceiras e boleiras de Santana sem oportunidade de expor os seus produtos por uma série de fatores.
Doceira: mulher que faz ou vende doces, confeiteira. Boleira: Aquela que faz ou vende bolos. A proposta é válida para ambos os sexos, pois as habilidades são uníssonas. Aqui a doceira pode ser boleira e a boleira também pode ser doceira, apenas estamos especificando, pois existem as pessoas que fazem doces variados, menos o bolo e vice-versa. Todas as formas de gerar renda, principalmente entre os necessitados, deveriam ser abraçadas pela municipalidade. É criar inúmeras formas baratas, criativas e eficientes, de modo que todas as famílias tenham condições de pegar e fazer circular o real. A pobreza sempre existirá, mas a miséria é fruto das péssimas administrações públicas e de um infeliz olhar atravessado para os menos aquinhoados filhos de Eva.
http://clerisvaldobchagas.blogspot.com/2020/10/o-doce-de-cada-dia-clerisvaldo-b.html
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário