Poesia de Conrado Matos
O Cangaceiro Corisco das bandas de Água Branca
Um cabra de grande comando e valentia
Ai daquele que não respeitasse sua liderança
Até Virgulino considerava sua sabedoria
O Diabo Louro como assim era chamado
Não media combate pela caatinga do sertão
Ora um cangaceiro raivoso, ora equilibrado
Não voltava atrás na palavra da sua ação
Corisco fora respeitado por Lampião
Ninguém se atrevesse a lhe dominar
O Cangaceiro já escolado de muita lição
Pelos seus cabras não deixava se manipular
A quem ele vivia a escutar era sua Dadá
Uma mulher de comando e pontaria
Nem Maria Bonita chegava a se comparar
Dadá liderava o bando com enorme maestria
Corisco era um homem de elevada beleza
Cabelos longos e de gesto encantador
Quem o via achava um anjo da leveza
Um corpo atlético de um famoso ator
Corisco era primo distante da pernambucana Dadá
Cangaceira das bem vistas entre as mais inteligentes
Corisco o mais valente, a morte de Lampião quis se vingar
Onde acabara morrendo no ano de 1940, em Barra do Mendes
Dadá continuou viva residindo em Salvador
Criou seus netos com carinho e imenso amor
O seu herói Corisco muitas lições lhe deixou
Dadá morreu em 1994, como Cidadã de Salvador
Conrado Mato - Psicanalista, Poeta, Filósofo e Escritor. Autor do livro A RECEITA da FELICIDADE vem de VOCÊ.
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