Por Geraldo Antônio de Souza Júnior
Tenho certeza
de que muitos oficiais disseram essa frase ao dar de cara com Lampião ao se
depararem com ele e com seus comandados nas quebradas dos sertões do Nordeste.
Fato é que nenhum conseguiu colocar as mãos ou capturá-lo com vida para levá-lo
preso. Tendo Virgolino terminado seus dias de vida através das balas (Projéteis)
que tanto utilizou contra seus inimigos e vítimas durante sua tenebrosa
carreira no cangaço, tendo sido atingido quando se encontrava em pé e dando
ordens aos seus cabras na fatídica manhã de 28 de julho de 1938 na Grota do
Angico (Sergipe). Até o dia de sua morte foram mais de vinte anos espalhando a
insegurança e o terror às populações de sete estados do Nordeste, tendo ficado
livres de sua atuação apenas os estados do Piauí e Maranhão, para a sorte de
suas populações.
As fotografias
que ilustram essa matéria foram registradas durante visita (Pesquisa de campo)
realizada no Sítio Passagem das Pedras no município pernambucano de Serra
Talhada, terras onde nasceu aquele que se tornaria anos mais tarde o rei do
cangaço nordestino e que escreveria o seu nome na história cangaceira e
nordestina como o mais brutal e sanguinário cangaceiro de todo o ciclo do
cangaço. Essa é a verdade.
A respeito do
local exato de nascimento existem duas versões. Alguns apontam que Virgolino
Ferreira teria nascido na casa da avó Jacoza Vieira da Soledade, cuja réplica
da casa se encontra ao fundo das imagens, que fica no município de Serra
Talhada, enquanto outros apontam como local de nascimento a casa dos pais de
Virgolino que ficava do outro lado do Riacho São Domingos em área pertencente
ao município de Floresta, ambos municípios pernambucanos. Independente dessa
questão o fato é que foi nessas terras que Virgolino e seus irmãos Antônio e
Livino Ferreira cresceram e deram os primeiros passos rumo ao cangaço, de onde
jamais sairiam com vida.
https://www.facebook.com/groups/179428208932798/user/100049853542052/
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário