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quarta-feira, 10 de maio de 2023

MEU PAI.

 Por Rangel Alves da Costa

Tudo no sertão ele viu, tudo amou, tudo sentiu. Falou com o mato, com a tapera, com o candeeiro e seu pavio. Mirou as pedras do riacho, as curvas e as ribeiras do rio. Caminhou por veredas, rastejou cangaceiro, foi amigo de coiteiro, tudo ele descobriu. Olhou seu sertão, entristecido deu adeus, a viagem pressentiu. E partiu...

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