Por: Rubens Antonio
18 de maio de 1935, no “Diario de Noticias”:
No rosario de crimes e destruição, uma historia de amor...
Cangaceira Otilia Teixeira Lima:
– Tive a sorte de travar relações com “Basé”, e então a vida melhorou para mim.
Diário de Notícias:
– E quem é esse “Basé”? – indagamos.
Cangaceira Otilia Teixeira Lima:
– Esse, não! “Basé” é a mulher de Lampeão. O nome della é Maria, mas todos a chamamos Basé.
De bom coração...
Cangaceira Otilia Teixeira Lima:
– É uma moça bôa e de bom coração – continúa. Morena clara, cabelos castanhos, estatura média. Era casada com José de Manguinhos e residia nas mattas da Caiçára. Um dia, Lampeão passou por lá, engraçou–se della e carregou–a com elle. “Basé” é muito bonita. Vive sempre a brigar com Lampeão, quando este não quer submetter aos seus conselhos. Diz que uma hora destas vai se entregar á policia.
Diário de Notícias:
– E Lampeão vai tambem para a frente?
Cangaceira Anna Maria da Conceição:
– Sim, senhor. Lampeão é uma féra. Não tem mêdo de nada. É o primeiro que atira e vai na frente. Quando eu entrei no bando, Lampeão estava com duas marcas de bala. Uma, no pé, e outra no braço. Foi nessa occasião que “Gato” foi ferido tambem... “Basé”, sua madrinha, foi quem o curou. Tambem, se não fósse ella...
* Parte da matéria do dia, colocada aqui à parte, em função da referência que contém.
Para utilizar as matérias deste blog, atentar para:
Extraído do blog "Cangaço na Bahia"
do professor Rubens Antonio
É isso aí, amigo!
ResponderExcluirTudo pela memória. ;o)