Por: Rangel Alves da Costa
Aquele cheiro de vida
Primeiro o sofrimento
primeiro o entristecimento
primeiro a oração
primeiro a devoção
primeiro a esperança
primeiro a confiança
primeiro o olhar
primeiro o não acreditar
primeiro o trovejar
primeiro o relampejar
e depois...
depois a chuva caindo
aquele bafo subindo
a terra se molhando
o barro se enlameando
na chuvarada caída
e aquele cheiro de vida
aquele cheiro de gente
cheiro de bicho contente
aquele cheiro molhado
cheiro de sertão abençoado
aquele cheiro de planta
cheiro que se levanta
para dizer que a vida
está novamente renascida.
Rangel Alves da Costa
Poeta e cronista
e-mail: rangel_adv1@hotmail.com
blograngel-sertao.blogspot.com
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