Por Raimundo Nonato
Houve,
realmente, de 1912 a 1930, clima próprio ao vicejar dessa planta daninha e
maldita que foi o banditismo nordestino.
As agitações políticas que abalaram os grandes centros do pais, tinham as suas raízes plantadas no obscuro sertão. Os coronéis e chefes políticos, de vilas e cidades, cercavam-se de contraventores da lei, a sua brigada de choque e paus para toda obra. Os afamados Contendas, Os Dungas, Os Zé-Inácios de Barros, os Maciéis e caterva, foram chefes temidos pelo seu poderio nos rifles de assalariados. Eles e outros, não eram mais que satélites de Juazeiro do Norte do Padre Cicero, centro convergente do fanatismo, místico e criminoso: Uma horda sem lei, sem luz e sem ordem. E, segundo o testemunho de abalizados observadores do meio e do homem, e que fixaram a gênese da Sedição de Juazeiro foi daquele antro todo o nordeste, a onda canibalesca do banditismo.
O banditismo oficializado tomou forros de coisa aceita de fato, nos vastos sertões do nordeste, sendo Juazeiro a Meca das hordas bárbaras que iam receber a benção do padrinho Cicero.
Lampião, ali, invernava com os sequazes, descansando, refazendo-se, e se restabelecendo de armas e munições que lhe eram ofertadas ou vendidas pelos seus agentes e protetores, existentes até nos meios mantenedores da ordem.
Só depois que Lampião assaltou Mossoró e diante do movimento geral de repulsa e repercussão causada pela sinistra aventura, fracassada felizmente, é que se generalizou o combate ao banditismo no nordeste, numa ação convergente de todos os governos. Uma caça as feras, constante e sistemática, foi estabelecida, até que, afinal o valoroso e valente Tenente Bezerra deu cabo da vida ao quadrilheiro famoso pelas suas correrias, sangrentas através de seu vasto trato do sertão nordestino.
As agitações políticas que abalaram os grandes centros do pais, tinham as suas raízes plantadas no obscuro sertão. Os coronéis e chefes políticos, de vilas e cidades, cercavam-se de contraventores da lei, a sua brigada de choque e paus para toda obra. Os afamados Contendas, Os Dungas, Os Zé-Inácios de Barros, os Maciéis e caterva, foram chefes temidos pelo seu poderio nos rifles de assalariados. Eles e outros, não eram mais que satélites de Juazeiro do Norte do Padre Cicero, centro convergente do fanatismo, místico e criminoso: Uma horda sem lei, sem luz e sem ordem. E, segundo o testemunho de abalizados observadores do meio e do homem, e que fixaram a gênese da Sedição de Juazeiro foi daquele antro todo o nordeste, a onda canibalesca do banditismo.
O banditismo oficializado tomou forros de coisa aceita de fato, nos vastos sertões do nordeste, sendo Juazeiro a Meca das hordas bárbaras que iam receber a benção do padrinho Cicero.
Lampião, ali, invernava com os sequazes, descansando, refazendo-se, e se restabelecendo de armas e munições que lhe eram ofertadas ou vendidas pelos seus agentes e protetores, existentes até nos meios mantenedores da ordem.
Só depois que Lampião assaltou Mossoró e diante do movimento geral de repulsa e repercussão causada pela sinistra aventura, fracassada felizmente, é que se generalizou o combate ao banditismo no nordeste, numa ação convergente de todos os governos. Uma caça as feras, constante e sistemática, foi estabelecida, até que, afinal o valoroso e valente Tenente Bezerra deu cabo da vida ao quadrilheiro famoso pelas suas correrias, sangrentas através de seu vasto trato do sertão nordestino.
Fonte: facebook
Página: Adauto Silva
http://blogdomendesemendes.blogspot.com
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