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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

VENENO ENCONTRADO COM LAMPIÃO ERA MORTÍFERO


No tempo do Cangaço, tinha-se a ‘ilusão’ de que estando uma bebida ou comida envenenada, esse reagiria em determinados metais.

Frasco contendo veneno encontrado em um dos bolsos de Lampião.

Com isso na cabeça, muitos dos cangaceiros levavam em seus ‘bornais’, algumas peças de metal banhada ou mesmo de Ouro ou Prata.

Colher de prata

A população sertaneja, também 'sabedora', imaginariamente, que tais objetos eram levados pelos ‘cabras’, temiam e não colocavam veneno na alimentação feita por eles para a cabroeira.

Coronel Audálio Tenório, no centro de terno claro e camisa escura, junto a autoridades do estado das alagoas, inclusive, José Lucena.

Porém, há um estudo comprovando que os venenos que na época existiam, nada faziam em tais metais. Não havendo qualquer reação química entre eles. Segundo a matéria sobre a reação química, tudo não passava de, mais um, 'folclore' dos sertanejos.

Contrapondo-se a isso, foi encontrado nos ‘troços’ do ‘Rei do Cangaço’ um frasco contendo veneno.

Cabo da colher de prata do cangaceiro "Esperança". Nele há duas letras 'impressas', A - M

Sabendo de como Lampião usava da sua inteligência para sair-se inteiro dos embates contra as volantes, ficamos a imaginar o porquê dele carregar consigo, segundo a matéria da Revista A Noite Ilustrada e do periódico ‘A Noite’, um recipiente com veneno, que fora encontrado em um de seus bolsos.

Seria para se, por um acaso, caísse vivo nas mãos dos policiais, usá-lo em si próprio? Ou seria para usar em outra pessoa? 

Punhal e colher de prata que pertenceram ao cangaceiro "Esperança".

É de nosso conhecimento, o que nos trazem os pesquisadores/historiadores nas entre linhas de suas obras e matérias, que ‘ele’, Lampião, certa vez confidencia ao grande coiteiro coronel Audálio Tenório, que, por sua vista esquerda estar doente, doendo muito, lacrimejando e com prurido, ele ao ver que ficaria cego da mesma, já que já era cego da vista direita, tomaria o veneno, mas, não cairia vivo nas mãos dos homens das volantes.

Imagem dos cientistas testando a potência do veneno.

Podendo fazer apenas suposições ‘...do que’ e ‘ ...e se’ com o que poderia acontecer.

Esse coronel coiteiro, vai a Capital pernambucana, nessa ocasião, e, fazendo uma consulta a um especialista, traz medicamentos para curar a doença no olho esquerdo do "Capitão".

Abaixo, veremos notas recortadas da reportagem do Jornal e da Revista onde nos mostram o recipiente, sem, no entanto, podermos ver o rótulo do produto, e ainda, a imagem do Dr. Epitácio Timbaúba, a época diretor do Gabinete de Pesquisas Científicas, junto ao perito Vilela, fazendo um teste, injetando o conteúdo, parte dele, em um rato, uma cobaia, para ver o potencial do veneno, no que se comprovou ser de ação letal.

Fotos Lampiãoaceso.com
João De Sousa Lima
TOK de HISTÓRIA
A Noite (edição de 06 de agosto de 1938)

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