Por Sálvio Siqueira
O nome da
cangaceira que viveu com o cangaceiro "Jacaré", era "Moça",
com o nome de registro Joana Gomes dos Santos, que antes fora companheira do cangaceiro
Cirilo de Engrácia. Tanto Cirilo quanto Jacaré, foram dois 'cabras' que foram
abatidos, e não mortos através de 'sucesso'. “(...)"Moça (Joana Gomes dos
Santos), de Cirilo de Engrácia (Cirilo Aleixo Ribeiro da Silva), e depois de
Jacaré (Ademórcio)". Mais adiante, na página 379, o ilustre autor nos
mostra, "(...) Quando um cangaceiro casado morria, a mulher geralmente se
juntava a outro cangaceiro. Caso curioso foi o de Joana Gomes, que viveu quatro
anos com o citado Cirilo de Engrácia e quando ele morreu se juntou com
Jacaré(...)". ("Lampião - A Raposa das Caatingas", 2ª edição de
2014 - José Bezerra Lima Irmão).
Adquira-o através deste e-mail: franpelima@bol.com.br
Antonio Ferreira da Silva
Temos como exemplo o fato da morte do
cangaceiro "Esperança", Antônio Ferreira irmão de Lampião e o seu
lugar tenente, o cangaceiro 'Caititu', Luiz Pedro, na fazenda do coronel Ângelo
da Gia.
O cangaceiro Luiz Pedro
Ela nasceu em oito de fevereiro de 1912, numa casa do sítio Santo
Antônio, próximo ao povoado de Várzea da Ema, no município de Chorrochó, no
Estado baiano. Era filha do casal de roceiros, Sr. Antônio Gomes dos Santos e
de D. Joviniana Gomes Varjão. Desse casal, geraram-se nove filhos vivos, se
teve abortos e/ou mortes prematuras, não dispomos de tais informações. Os pais
do Sr. Antônio Gomes, foram O Sr. Justino e D. Brasilina e de D. Joviniana, o
Sr. Cláudio Cardoso Varjão e D. Tereza do Bonfim Varjão. Dentre os filhos do
casal Antônio Gomes e Joviniana, uns foram fazer parte da Força Pública, outros
seguiram outras veredas e, especialmente, Joana, foi trilhar o caminho árduo e
incerto do cangaço.
Quanto ao rumo que a Joana tomou, tem-se sim seu rumo.
Convive com o cangaceiro Jacaré por um determinado período e, quando o mesmo é
abatido, Moça é mandada de volta para casa de seus pais. Joana segue sua vida e
vai morar na cidade de Uauá, BA. Passa grande tempo nesse lugar. Arranca-se
dali e vai para o povoado do mocambo na Barra do Tarrachil, onde consegue
trabalho em uma pensão. Dali vai para Bendengó, trabalhar em um hotel. Nesse
lugar, Joana “junta-se” e vive como companheira de um Soldado de Polícia.
Há
notícias de que Joana Gomes teve um filho, Petrônio, e que o mesmo fora enviado
para um comandante da Força Pública, o comandante Gama.
O mesmo aceita a
criança e contrata para que cuide dela, da criança, a D. Arcanja. (...) (Joana)
adoeceu e a doença lhe causava dores fortíssimas, tendo ela que ficar de
cócoras pra aliviar-se. Descansou(morreu) em um domingo, às cinco horas da
manhã do dia 26 de abril de 1953 (...)”. ( Lampião – O Cangaceiro!” - João De Sousa Lima).
Quanto a usar armas de fogo, só temos
o registro de Dadá ter usado, menos um fuzil, mas, uma pistola onde,
corajosamente, entra em combate com o soldado volante João Torquato em defesa
do seu esposo, o cangaceiro Corisco, quando o mesmo encontrava-se baleado nos
dois braços por um tiro de fuzil dado pelo soldado citado.
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