Por Luiz Serra
Minha gratidão
pela cordial análise de nosso modesto ensaio ao emérito escritor e crítico
catarinense, Enéas Athanazio, membro da Associação Nacional dos Escritores - DF.
O SERTÃO EM
CHAMAS
Enéas Athanazio / e.atha@terra.com.br
Enéas Athanazio / e.atha@terra.com.br
O cangaço foi
um fenômeno brasileiro sem similar na história ou no mundo. Salteadores de
estrada e assaltantes de vilas existiram em toda parte, e ainda existem hoje,
mas jamais com as características do cangaço. O cangaço teve início no Século
XIX e se estendeu até 1938, considerado o ano de sua extinção. Muitos chefes de
bandos cangaceiros se notabilizaram ao longo do tempo, desde o Cabeleira,
Jesuíno Brilhante, Sinhô Pereira, Antônio Silvino e, mais ainda, Virgulino
Ferreira da Silva, o Lampião. (...)
Publicação
de origem a cidade de Camboriú, Santa Catarina.
Apesar do tempo decorrido, o cangaço continua instigando os pesquisadores e a bibliografia a respeito não cessa de crescer. Entre os mais recentes lançamentos está o extraordinário livro “O sertão anárquico de Lampião”, de autoria de Luiz Serra (Outubro Edições – Belo Horizonte – 2016). Escrito em linguagem elegante e contendo interessantes fotos, o autor faz uma abordagem histórica e sociológica do fenômeno, mostrando como o meio anárquico e a ausência do poder estatal permitiram o surgimento e a sobrevivência do cangaço por tanto tempo, mesmo perseguido sem cansaço pelas forças policiais de todos os Estados nordestinos. Segundo revela, desde longa data, o sertão fervilhava de combatentes engajados em variados movimentos sediciosos. Entre eles, recorda a Guerra de Canudos, a chamada sedição de Juazeiro, em que o Padre Cícero Romão Batista chegou a derrubar o governador do Estado, a Coluna Prestes, que ameaçava o poder dos “coronéis”, a chamada República de Princesa, em que o “coronel” José Pereira Lima declarou a independência de seu município, desafiando o poder estadual e, por fim, o assassinato de João Pessoa, em Recife, candidato a vice-presidente na chapa de Getúlio Vargas, fato que teria sido o estopim para a deflagração da Revolução de 1930.
Também
um gratíssimo apoio do estimado cineasta Vladimir Carvalho, paraibano de
Itabaiana, que nos fez também gentil alusão ao nosso modesto ensaio histórico
cultural.
Esses acontecimentos, contemporâneos ou em sequência, contribuíram para a formação do cadinho revolucionário que permitiu a criação de bandos cangaceiros que agiram por longos anos. Só a carreira de Lampião durou vinte anos.
Querido
amigo livreiro por excelência, um exemplo de cultura e difusão do saber,
estimado Chico da UnB.
Todos esses aspectos são estudados em minúcia, com base em extensa pesquisa,
inclusive in loco, entrevistando testemunhas e conhecedores do assunto, de
maneira a transmitir ao leitor um painel rico e completo sobre o curioso
fenômeno. O livro de Luiz Serra se integra a partir de agora entre as obras
indispensáveis ao perfeito conhecimento do tema.
Feliz pela
gentil proposta nos ofertada e o contrato de venda e distribuição direta pela
Livraria Polo Books, Portal de Vendas, capitaneada pelo estimado editor Ivo
Donayre, com sede em São Paulo.
PORTAL
Como adquiri-lo - Através deste e-mail:
franpelima @bol.com.br
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